Os pratos que eles pediram foram rapidamente servidos pelo garçom, temendo que o caldo verde esfriasse, ele foi trazido em uma pequena panela, colocada sobre um aquecedor.
O garçom apertou alguns botões ao lado antes de se afastar.
Anderson não disse nada, e Dora também permaneceu em silêncio.
Ambos mantiveram o silêncio.
Dora observava o caldo verde à sua frente, esperando em silêncio.
O caldo já estava quente quando foi servido, então só precisou ser aquecido por um momento antes de começar a borbulhar.
Como antes, ela colocou alguns pedaços de aipim e carne em sua própria tigela, depois usou a concha para adicionar algumas colheres de caldo.
Ela pegou sua pequena colher, mexeu um pouco na tigela e encheu uma colher, levando-a à boca.
Anderson a observou em silêncio por dois ou três minutos antes de desviar o olhar lentamente e pegar seus talheres para comer.
A atmosfera na mesa de jantar estava muito quieta, tão quieta que nem mesmo o som da comida era audível, apenas o som ocasional da colher de Dora batendo na tigela.
As iscas de frango que Dora havia pedido já haviam sido servidas, convenientemente colocadas à sua frente.
Levantando a cabeça, ela se viu de frente para o frango, e seus olhos vacilaram por um segundo antes de voltar ao normal.
Ela usou o garfo para pegá-lo e depois o colocou em seu prato.
Quando ela colocou o frango em seu prato, Anderson já havia voltado seu olhar para ela.
As iscas de frango eram cortadas muito finas.
Anderson observou Dora pegar a carne, sem sequer tocar no molho, e com uma expressão indiferente, colocou a carne na boca, mastigou e engoliu.
Um após o outro.
Para quem não a conhecia, essa cena poderia sugerir que ela realmente gostava de iscas de frango, caso contrário, não se concentraria tanto nela, nem comeria tanto.
Só o Anderson sabia que ela realmente não gostava de fritura, mesmo... só de sentir o cheiro disso e já dava vontade de vomitar.
As pupilas de Anderson se contraíram e sua mão que segurava os talheres subitamente se apertou.
As pessoas realmente mudam...
"Zum…" - O toque do celular interrompeu o estranho clima entre eles. Anderson colocou seus talheres ao lado do prato vazio e pegou o celular.
O toque continuava, com o nome do chamador pulando na tela.
Ele franziu levemente a testa, olhou novamente para Dora e então se levantou para atender a chamada fora.
No momento em que Anderson saiu, a sempre forte Dora parecia uma geleira desmoronando, de repente não conseguindo mais se sustentar.
A fritura em seu estômago embrulhava, não apenas seu olfato e boca rejeitavam o sabor, mas até seu estômago não suportava.
Imediatamente, Dora inclinou-se para pegar o lixeiro ao lado de seus pés, ignorando os olhares surpresos ao redor, abraçou o lixeiro e vomitou tudo o que havia comido, expelindo toda a fritura comida.
Mas mesmo depois de vomitar tudo, o gosto ainda permanecia em sua boca, e nenhuma quantidade de enxágue parecia ajudar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...