Dora foi até a empresa e, depois de pegar os documentos que Patrícia precisava, saiu do local, preparando-se para entregá-los na casa de Patrícia.
"É aqui, né?"
"Deve ser."
"Como assim, não há ninguém?"
"Não sei, vou dar outra olhada..."
Enquanto ouvia a conversa das mulheres, o olhar de Dora foi involuntariamente atraído para onde, a alguns passos de distância, cinco ou seis mulheres estavam apontando e comentando sobre o Grupo para Mirela.
A mais jovem delas parecia ter entre trinta e quarenta anos de idade.
Ao notar o olhar de Dora, uma delas levantou a cabeça e, com apenas um olhar, fez com que os olhos de Dora se arregalassem.
Quando viu Dora, os olhos da mulher também se arregalaram e, no segundo seguinte, ela começou a gritar em voz alta: "É isso mesmo! É aquela pirralha!"
Essa declaração fez com que todos os outros olhassem na direção de Dora, ficassem furiosos e a cercassem rapidamente.
"Sua pirralha, finalmente pegamos você!"
"Não posso acreditar que você, sendo tão jovem, tenha um coração tão cruel a ponto de desejar a morte do meu marido!"
"Sua garotinha, aposto que foi você quem seduziu meu filho junto com aquela que morreu!"
As mulheres avançaram sobre ela como um enxame.
Entre elas, as duas mais jovens eram conhecidas de Dora: uma era a esposa de André Duarte e a outra, a esposa de Afonso Coelho.
André e Afonso eram aqueles bêbados da época.
Dora recuou alguns passos, mas elas eram agressivas e arrogantes.
"Pirralha, eu te aviso para retirar a queixa agora! Se meu filho for preso, vocês todos vão se arrepender!"
"Olhando para esse seu rosto de vagabunda, certamente foi você quem seduziu meu genro!"
"Ouvi dizer que a mulher morta era sua amiga, ela se foi agora e você ainda tem coragem de viver neste mundo. Por que você não morreu com ela?"
Dora havia bebido, sua mente ainda estava relativamente lúcida, mas seus passos eram incertos.
Ela estava cercada por elas, enfrentando um mar de rostos malignos e palavras venenosas.
De repente, um grito soou e, no momento seguinte, Dora foi puxada para um abraço caloroso.
"..." - Dora parecia estar sem percepção, com um olhar vago e distante, fixando-se no que estava à sua frente.
Sua mente estava ocupada apenas com aquelas poucas palavras cruéis.
Anderson franziu a testa, olhando para Dora em seus braços: "Dora, Dora!"
"..." - Ela era como uma tola.
As mulheres arrogantes e agressivas ficaram ainda mais insolentes quando viram Anderson: "É você!"
Elas, era claro, reconheceram Anderson, da família Rocha, aquele que desejava a morte de seus maridos, filhos e genros.
"Ah!" - Elas avançaram com as unhas à mostra.
"Dora, Dora!" - Anderson sacudiu Dora com força, mas ela parecia um fantoche sem vida.
Levantando os olhos, ele olhou para as mulheres e chutou impiedosamente uma delas no estômago.
"Ah!" - A mulher caiu no chão em humilhação, segurando a barriga e gritando alto.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...