Não importava mais para ela.
Depois de conversar com Célio, Dora preparou-se para voltar.
Célio ofereceu-se para acompanhá-la, porque Dora havia bebido demais e, além de ser muito bonita, ele realmente se preocupava em deixá-la voltar sozinha para casa.
Embora estivesse bebendo, Dora estava surpreendentemente lúcida.
Era estranho que ela acabava perdendo a consciência, mesmo não querendo ficar bêbada às vezes.
No entanto, ao tentar anestesiar os nervos bebendo tanto, sua mente ficava mais clara.
Recusando a oferta de Célio, Dora insistiu em não deixá-lo acompanhá-la e pegou um uber por conta própria.
Depois de entrar no carro, Dora encostou a cabeça na janela e fechou os olhos para descansar, caindo rapidamente em um sono leve.
Ela sonhou que estava de volta ao ensino médio, logo após a morte de seus pais, quando fazia tudo sozinha.
A cena do sonho era idêntica à daquela época, Mirela se aproximou sorrindo e perguntou:
[Posso me sentar aqui?]
[Posso almoçar com você?]
[Podemos ser amigas?]
Mirela estava muito animada, e Dora não conseguia recusar nada do que ela dizia.
Foi através de Mirela que ela conheceu Anderson.
Houve amor, houve amizade, e aquele período se tornou a lembrança mais bonita de sua vida.
[Ding dong…] - era o sinal para o início das aulas.
"Não há tempo." - Patrícia estava ansiosa: "O material do projeto precisa ser entregue depois de amanhã, não posso atrasar. Mas, infelizmente torci o pé e ele inchou muito hoje quando estava caminhando. O médico disse que preciso ficar de repouso por pelo menos uma semana."
"Até pensei em pedir a um colega para me ajudar a corrigi-lo, mas como o projeto foi monitorado por mim do início ao fim, só eu sei onde estão os problemas. Mesmo que eu explique, eles não entenderão e não conseguirão ajustar o essencial."
"Portanto, preciso fazer isso sozinha. Até pedi ao meu namorado para ir até a empresa buscar o material, mas ele não conseguiu nem encontrar a empresa. Eu realmente não posso contar com ele, então queria lhe pedir um favor... Você tem tempo para pegar o material e trazê-lo para minha casa? Se não, tudo bem, eu peço a outro colega".
"Não precisa perguntar a mais ninguém." - Dora massageou a testa e abriu os olhos: "Eu pego para você."
"Sério?!" - Patrícia ficou extremamente animada, rapidamente disse: "Obrigada, Dora! Muito obrigada! Você está salvando a minha vida!"
"De nada."
Depois de desligar o telefone de Patrícia, Dora olhou para o motorista à frente, que estava dirigindo, e disse: "Senhor, preciso fazer um desvio para pegar uma coisa..."
…
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...