Ela queria continuar passeando com Dora, mas precisava verificar o que era mais importante e urgente.
"Então, continue dando uma volta. Ah, e não esqueça de deixar sua assinatura no mural de autógrafos."
Ao se lembrar de algo, a Professora Barbosa avisou, e em seguida adicionou: "Tem um mural de autógrafos na praça da escola."
"Certo."
A Professora Barbosa se afastou para atender seus compromissos, e Dora se dirigiu à praça.
Hoje era o centenário da escola, e todos que podiam, tanto os formados quanto os que ainda não se formaram, vieram.
De longe, Dora avistou o mural com o logo da Universidade Sol d'Amazônia, já preenchido com inúmeros nomes.
Pegando uma caneta preta que estava sobre uma mesa próxima, ela procurou por um espaço vazio e finalmente encontrou um.
Ao tocar a caneta no mural, Dora hesitou por um momento.
Depois de pensar, decidiu não escrever seu próprio nome, mas sim: Mirela.
Após assinar, ela colocou a caneta de volta no lugar e se afastou.
………………
Após vagar sem rumo pelo campus, uma mensagem da Professora Barbosa deu a Dora um novo destino, levando-a ao grande auditório da escola.
Quando chegou, já havia muitas pessoas lá, as cadeiras não tinham nomes marcados, e todos pareciam se sentar aleatoriamente.
Dora escolheu um lugar no canto mais afastado da última fila e se sentou, se ocupando com seu celular.
Antes do início, o auditório estava um pouco barulhento, mas ao chegar a hora marcada, uma voz ecoou pelos alto-falantes.
"Silêncio, por favor."
O ruído do ambiente diminuiu gradualmente.
Mesmo sem querer discutir com Anderson, ela se encontrava incapaz de dominar suas emoções.
Sentia que estava cada vez mais difícil se controlar.
Dora sacudiu a cabeça levemente.
Após essa fase tumultuada, talvez devesse procurar um médico.
"Convidamos agora o representante dos ex-alunos, Anderson, para discursar—"
As palavras do apresentador mal haviam terminado quando os aplausos irromperam.
Dora, que estava absorta em seus pensamentos, ergueu a cabeça ao ouvir o nome "Anderson" cuja introdução já estava sendo exibida na tela.
Entre os aplausos, Anderson subiu ao palco.
Sua figura esguia e distinta capturou a atenção de Dora; ele sempre se destacava entre a multidão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...