Sepultando Nosso Amor com Minha Morte romance Capítulo 181

Naquele momento, com tantos olhos nos observando lá fora, se Anderson realmente tivesse machucado Fabrício, certamente atrairia problemas desnecessários.

"Anderson." Dora balançou a cabeça. "Acalme-se..."

Anderson respirava pesadamente, e o vermelho sangue em seus olhos era difícil de dissipar.

Mas, ao ouvir a voz de Dora, ele recuperou um pouco de sua sanidade.

Ao ver que seu humor estava um pouco mais ameno, Dora tentou pegar a garrafa de bebida que ele segurava.

Felizmente, Anderson não disputou, deixando-a levar.

Após tirar a garrafa de sua mão, Dora a jogou imediatamente ao lado, finalmente respirando aliviada, e Célio, na porta, também se sentiu aliviado.

Se seu irmão realmente tivesse agido, teriam surgido muitos problemas.

A situação com Mirela ainda estava pendente, e criar inimizade com o Sr. Pereira definitivamente seria jogar gasolina no fogo.

O gerente do hotel já havia aparecido, inclusive com vários seguranças, mas foi Célio quem acalmou o gerente, impedindo-o de chamar a polícia.

"Anderson." Dora chamou seu nome novamente, observando as mãos dele, que estavam cerradas em punhos, com as veias saltadas, perplexa.

Apesar de sua personalidade ter mudado drasticamente após a morte de Mirela, se não fosse por algo grave, ele jamais perderia tanto a compostura.

A voz de Dora, pouco a pouco, trouxe Anderson de volta à realidade, e ele a observou, de cima a baixo, notando que ela estava bem vestida e sem sinais de ter sido maltratada.

Então, ele soltou Fabrício, que já estava aterrorizado ao ponto de urinar nas calças, e puxou Dora para fora da sala.

O gerente, parado na porta, não ousava provocar o rei do inferno, e junto com os seguranças, silenciosamente abriu caminho para eles.

Não se sabe quanto tempo depois, o Sr. Pereira finalmente se recuperou do choque e furiosamente disse: "Anderson foi longe demais!"

Ele estendeu a mão e pegou o celular de Dora, que Fabrício havia atirado ao centro da mesa, e então levantou seu próprio telefone.

Este era o telefone que Anderson havia jogado no chão quando chutou a porta, e ele o tinha recolhido.

Os dois celulares ainda estavam em uma chamada.

Célio calmamente encerrou a chamada em um dos celulares, e a notificação "Gravação Salva" apareceu no topo do celular de Dora.

Ele levantou o celular de Dora, acenando para o Sr. Pereira: "O celular de Dora automaticamente salvou a gravação da chamada. Se o Sr. Pereira não deseja admitir, e prefere envolver a polícia, podemos muito bem resolver isso na delegacia."

"…"

"Se o Sr. Pereira realmente acredita que você e seu sobrinho foram injustiçados, podemos igualmente tornar público o ocorrido hoje, gastando milhões se necessário, para trazer esta questão à luz do dia, onde todos saberão dos fatos. Então veremos de que lado a opinião pública se posicionará."

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