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Após aquele dia, Dora e Anderson entraram numa inexplicável guerra fria.
Embora se vissem todos os dias e trabalhassem juntos, não trocaram uma palavra que não fosse sobre trabalho.
Anderson voltou para seu próprio apartamento e não visitou Dora novamente.
O julgamento estaria se aproximando, e Dora continuou colaborando com o advogado Rodolfo em sua preparação.
Além disso, ela visitou Silas às vezes.
Mesmo que a raiz do desentendimento entre ela e Anderson fosse Silas, Dora não podia simplesmente abandoná-lo.
Ele tinha se ferido por ela; ter compaixão era humano, ignorar era desumano.
Hoje, Anderson não estava na empresa e não havia delegado nenhum trabalho a ela, Dora aproveitou a rara oportunidade para visitar o hospital.
Nos últimos dias, Silas tinha ido ao hospital todos os dias para trocar curativos.
"Você vai vir? Ótimo, estou quase chegando ao hospital, é só me encontrar no mesmo escritório de antes."
"Certo." - Dora olhou para o relógio e perguntou: "Está na hora do almoço, quer comer algo? Posso trazer para você."
Do outro lado da linha, Silas sorriu: "O mingau da loja perto do hospital é muito bom, tive a sorte de experimentar uma vez, você poderia trazer um para mim?"
"Claro."
Após trocarem mais algumas palavras, Dora desligou o telefone.
Ao chegar à frente do hospital, ela desceu do carro e foi até lá.
Depois de uns minutos, carregando o mingau, ela estava prestes a entrar no hospital quando uma figura bloqueou seu caminho.
Dora olhou para cima, franzindo a testa, e viu uma mulher extremamente bonita parada à sua frente.
Ela estava bem vestida, com maquiagem suave, e seus olhos irradiavam ternura.
Seu rosto lhe era um pouco familiar.
Dora pediu duas bebidas e fez questão de perguntar sobre as preferências e restrições alimentares de Giovanna ao fazer o pedido.
Pelo corpo esbelto e pele impecável de Giovanna, era evidente que ela se cuidava muito bem, então provavelmente não gostaria de bebidas muito doces.
Dora pediu ao atendente que fizesse as bebidas com pouco açúcar.
Giovanna observava Dora à sua frente, com um sorriso nos olhos: "Meu filho realmente tem um bom gosto, você é uma jovem educada e gentil."
Ao ouvir isso, Dora desviou o olhar, mantendo um comportamento nem muito frio, nem muito bajulador com Giovanna.
"Sra. Giovanna, se a senhora tem algo a dizer, seja direta, por favor."
Dora sempre preferia ir direto ao ponto, então decidiu cortar qualquer rodeio e entrar no assunto principal.
Giovanna arqueou uma sobrancelha: "Como você sabe que eu tenho algo a dizer? Eu não disse nada ainda."
Dora sorriu: "Senhora, a senhora estava propositalmente esperando por mim na entrada do hospital. Não consigo pensar em outra possibilidade. Claro, a senhora também pode dizer que estava apenas passeando sem motivo pela entrada do hospital."
"Não se esqueça, meu filho está lá dentro trocando curativos. Talvez eu estivesse esperando por ele sair?" - Giovanna respondeu sem perder a compostura.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sepultando Nosso Amor com Minha Morte
Acho que não e o fim Do jeito que e tenho para mim que Dora está viva ainda...
Acabou no 318 um fim sem sentido...
Estou a adorar , não páre pf...
Não tem continuação?...