Mais tarde, nos braços dele, Luiza soluçou:
- Pai...
A voz dele estava rouca, e a garganta sentia um pouco de amargor:
- Desculpe, Lulu...
Ele sabia que suas palavras eram inadequadas, mas era tudo o que conseguia expressar. A abraçou com firmeza, apoiando o queixo em sua cabeça.
- Desculpe, não consigo te deixar ir. Me dê uma chance de me redimir...
Luiza estava meio desmaiada, mal conseguia ouvir.
No meio da noite, a febre de Luiza começou a diminuir. Ela recuperou a consciência, abriu os olhos e, em sua visão turva, viu um rosto olhando para ela.
Ela piscou, e o rosto ficou claro, era o rosto de Miguel.
- Você está acordada? Ainda está tonta?
Luiza percebeu então que estava nos braços dele. Ela tentou falar, mas sua garganta estava tão rouca que mal conseguia. Ela estava doente.
- Você dormiu o dia todo e a noite toda. Está com fome? - Miguel perguntou.
- Por que você está aqui? - Luiza disse em voz rouca. - Saia daqui... Esta é minha casa, eu não quero você aqui...
Ela pediu fracamente para ele sair.
Miguel a abraçou.
- Eu não vou sair. Você está doente, e eu vou ficar aqui para cuidar de você.
- Eu não... Não preciso de você... - Luiza disse.
Miguel apenas respondeu:
- Seu protesto é inútil. Vou ficar aqui para cuidar de você.
Luiza não tinha forças. Meio desmaiada, ela fechou os olhos novamente.
Quando acordou novamente, já era o segundo dia. Miguel estava ajoelhado no tapete, vestindo uma camisa preta, olhando para o rosto dela.
Luiza se assustou e se sentou abruptamente, batendo na testa dele e sentindo uma dor aguda nos olhos.
- Você ainda está com febre. Por que está tão apressada? - Miguel a segurou e se sentou ao lado dela.
Luiza recuou instintivamente, com o rosto pálido.
- Não se aproxime de mim.
- Você está doente.
- E daí? - Ela empurrou sua mão, resistindo verbalmente. - Vá embora, não preciso de você para cuidar de mim.
Luiza, com o rosto frio, perguntou:
- Quando você vai embora afinal?
- Depois que você terminar o café da manhã.
Luiza, ao ouvir isso, pegou os talheres e começou a comer.
Depois de terminar a refeição, Miguel saiu. Luiza ficou surpresa por ele realmente ter ido embora.
Mas meia hora depois, ela ficou sem palavras.
Ela ouviu um barulho lá fora e, ao sair para verificar, viu Eduardo dirigindo os trabalhadores para mover móveis para a casa ao lado.
Luiza franziu a testa, apoiada no batente da porta, perguntando a Eduardo:
- Eduardo, o que vocês estão fazendo?
Não seria o que ela pensava, certo?
Luiza não estava errada. Eduardo respondeu:
- O Sr. Miguel pediu para mover seus pertences e documentos para cá. Ele vai trabalhar aqui por agora.
- Ele comprou esta casa?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Senhora Rebelde e Senhor Submisso
Agora tá cobrando, muito triste...
2 meses sem atualização...
Por favor quando vai atualizar por aqui, esta parado a muito tempo...
Boa noite, poderia atualizar esse livro, está parado desde 14/04/2025...
Cadê essa atualização? Quase um mês e nada...
Demora muito liberar os capítulos. E quando libera é somente 3 capítulos. Isso acaba tirando o entusiasmo do leitor para continuar....
Podiam atualizar mais, o livro já está no capítulo 1000 e pouco e aqui no 147 ainda. A plataforma é ótima, o livro é bom peça apenas na atualização que demora demais...
A vai pessoal, da uma atualizada aqui por favor...a história é boa e já tá no capítulo 800 e alguma coisa... por favorzinho......
Quase 1 mes esperei novos capítulos!!!...
Estou gostando bastante do romance. Infelizmente vcs não estão dando continuidade, pois tem mais de 25 dias e nem um capítulo pois posto depois desse 111....