Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 617

A sensação de desconforto era ainda mais insuportável do que Luiza imaginava.

Por fim, Miguel subiu as escadas com uma expressão fria e apertou a campainha.

Luiza estava procurando por remédio para a febre na caixa de remédios. Acabava de tomar café da manhã e ainda estava tonta. Ela planejava tomar dois comprimidos e voltar a dormir.

Ao ouvir a campainha, pensou que fosse Theo voltando e foi abrir a porta, só para encontrar Miguel do lado de fora, olhando com raiva para ela.

Luiza percebeu imediatamente que algo estava errado e tentou fechar a porta.

Miguel ergueu a mão para bloquear a porta e disse com um olhar frio:

- Por que está fechando a porta? Tem algo a esconder?

- O que eu teria para esconder? - Luiza riu friamente.

- O Theo passou a noite aqui ontem, não é? É por isso que você está se sentindo culpada.

Miguel empurrou a porta com força.

Luiza se sentiu fraca e deu um passo para trás, se encostando na parede. Ela riu ironicamente e disse:

- Ele passou a noite aqui. Qual é o seu problema? Nós já estamos divorciados, posso passar a noite com qualquer homem que eu queira...

- O que você disse?

Miguel ficou furioso. Ela realmente afirmou que poderia passar a noite com quem bem entendesse?

Miguel riu friamente, avançou e a puxou para si com brutalidade, a fazendo entrar em seus braços.

Luiza, doente e tonta, foi arrastada para seus braços.

Com a cabeça girando, ela estava pálida, sua consciência se dispersando.

- O que aconteceu com você?

Miguel percebeu que ela não estava bem e colocou a mão na testa dela, sentindo uma temperatura alarmante.

As pernas de Luiza fraquejaram, sua cabeça pesava, e ela não tinha forças para responder.

A febre alta a fazia sentir frio e calor alternadamente, e ela se encolhia na cama, chamando por socorro:

- Tão frio, tão frio...

Miguel rapidamente colocou mais cobertores sobre ela.

Mas ela continuava a sentir frio.

Não havia mais cobertores no quarto, mas ela ainda tremia.

Miguel estava preocupado e, sem hesitar, tirou o casaco e se deitou ao lado dela, a abraçando. Luiza sentiu a presença dele e, inconscientemente, resistiu.

- Não tenha medo, não vou te machucar... - Miguel a consolou, a abraçando.

Parecia que ela sentiu o calor dele se aproximando, e não resistiu tanto. Seus ossos estavam gelados, ela precisava de calor...

Miguel conseguiu a abraçar, e naquele instante, sentiu que o vazio em seu coração estava sendo preenchido. Ele experimentou uma sensação de calor e tranquilidade, sem mais sentir qualquer ressentimento. Acariciou suavemente o rosto dela, com os olhos transbordando de ternura.

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