Adriana lançou um olhar furtivo para Eunice, que descansava a cabeça com um semblante embriagado, parecendo um pouco alheia ao que acontecia ao seu redor.
Mas, como o diretor e os outros já tinham se dispersado, ela decidiu que esta seria sua última bebida antes de arranjar uma desculpa para sair.
Era a melhor maneira de manter as aparências, até porque ela havia tomado um remédio para evitar a ressaca, então um simples gole não seria problema.
Quando estava prestes a beber, a porta atrás dela se abriu com um rangido.
Jaques entrou com um ar gelado, fazendo a expressão dos três presentes se tornar mais séria.
Um deles tentou agradar: "Sr. Jaques, o que aconteceu com seus lábios? Está tudo bem?"
Jaques tocou levemente sua boca, dando a entender: "Foi uma mordida."
Ao ouvir isso, as bochechas de Adriana coraram intensamente.
Os três homens, achando que fosse um acidente, não deram muita importância e rapidamente apontaram para Eunice, que estava com o queixo apoiado nas mãos, parecendo à deriva.
"Sr. Jaques, a Sra. Amaral parece ter bebido um pouco demais."
Ao ouvir isso, Jaques se aproximou de Eunice.
Ela se inclinou para ele, caindo em seus braços, e murmurou de maneira afetuosa: "Sr. Jaques, estou me sentindo mal. Pode me levar para casa?"
Jaques sentiu o forte cheiro de álcool nela e lançou um olhar impaciente para os três homens.
Eles recuaram um pouco.
Adriana, por outro lado, apertou o copo de bebida em suas mãos, pensando que Eunice, mesmo estando apenas um pouco bêbada, estava recebendo toda aquela atenção, enquanto ela mesma fora forçada a beber bem na frente dele.
Ignorando os três homens, Jaques apoiou Eunice e saiu rapidamente da sala privativa.
Com a saída dele, Adriana sentiu imediatamente que os olhares dos três haviam mudado, e uma sensação incômoda se apoderou dela.
Agora, restavam apenas os quatro no local.
Percebendo o perigo, Adriana deu um passo para trás, levantando o copo e tentando manter a compostura: "Já que todos já foram, este último copo será minha despedida para vocês."
Mas, antes que ela pudesse beber, um dos homens segurou seu pulso.
A palma da mão dele estava quente, transmitindo uma sensação inquietante que fez Adriana deixar cair o copo de bebida.
A bebida derramou diretamente em seu vestido.
"Pare de fingir! Você já nos deu a entender que queria algo mais íntimo conosco. Não tem mais ninguém aqui, então se entregue! No futuro, você vai se dar bem no nosso círculo."
Dei a entender? Quando?
Adriana hesitou por um momento, lembrando-se de que, quando entrou, apenas Eunice e aqueles homens estavam na sala privativa.
Deve ter sido Eunice quem falou algo!
Foi essa hesitação de um único segundo que permitiu ao homem puxá-la para perto, com seus lábios grossos tentando beijá-la.
De repente, o som estridente de um celular ecoou pelo local.
Os três homens se assustaram.
Adriana aproveitou o momento de distração para se libertar do aperto, pegando seu celular e um pacote de remédios.
"Olhem bem o que eu tenho em mãos antes de tomar qualquer decisão!"
Os três olharam para o celular, percebendo que toda a conversa havia sido gravada e, naquele exato momento, estava sendo enviada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...