Infelizmente, a última pessoa a quem Adriana queria pedir ajuda em toda a sua vida era Jaques.
Ela desviou o olhar, fixando-se na cachaça à sua frente, e, sem pensar duas vezes, tomou o copo de uma só vez, inclinando a cabeça para trás.
Jaques parou, com a xícara de café ainda a caminho de seus lábios. Sua presença imponente exalava uma aura gelada e intimidadora.
No entanto, os três homens à sua frente pareciam não perceber a tensão que pairava no ar. Riam e provocavam sem cessar:
"Nossa coleguinha realmente sabe beber! Vamos lá, aqui vai mais um copo."
"Você já bebeu os copos deles, agora tem que beber o meu também! Se não beber, é como se eu não fosse merecedor do seu respeito!"
E assim, Adriana foi obrigada a beber mais três copos grandes.
Sua garganta queimava tanto que ela mal conseguia falar, e suas mãos estavam tão fracas que não conseguia nem fechá-las em punho.
Suas bochechas estavam rosadas, e sua bela face, agora mais vibrante que nunca, parecia uma rosa desabrochada, brilhante e tentadora, atraindo os olhares famintos dos homens ao seu redor.
Os três homens trocaram olhares maliciosos entre si, mas, com o diretor e Jaques presentes, não ousaram ir longe demais.
Eles então arquitetaram um plano: embriagar Adriana primeiro, e depois encontrar uma desculpa para levá-la embora.
O homem sentado ao lado de Adriana, enquanto lhe servia mais bebida, deslizou sua mão pelo encosto da cadeira dela, roçando suavemente suas costas:
"Coleguinha, ouvi dizer que você ficou em segundo lugar na competição. Isso merece uma boa comemoração! Vamos, beba mais um com a gente!"
Adriana, segurando o enjoo, se mexeu para evitar seu toque.
Ele aproveitou a brecha para abraçá-la pelos ombros, impedindo que ela escapasse, e aproximou seu rosto suado e oleoso dela, sorrindo enquanto o cheiro de álcool e fumaça de cigarro se misturava.
Ela quase vomitou.
Ele tentou, com ousadia, esfregar seu rosto no ombro dela…
Com um movimento brusco, Adriana empurrou o homem e se levantou, mas não queria arruinar a celebração da universidade.
"Vou ao banheiro."
"Solta… ah…"
Ela mal conseguiu completar a frase. Uma mão forte segurou a parte de trás de sua cabeça, impedindo que ela resistisse.
E então, ele a beijou, forçando-a a abrir a boca.
Adriana o encarou furiosamente, mordendo seus lábios.
O gosto de sangue se espalhou entre eles, mas ele não se importou. Aproveitou para invadir sua boca com mais força.
Adriana, num reflexo, engoliu o que ele colocou em sua boca. Segundos depois, o ardor em sua garganta e estômago desapareceu.
Ela ficou paralisada, e isso deu ao homem a chance de envolvê-la ainda mais.
O beijo a deixou sem fôlego, sua cabeça rodopiava, e ela tentou se mover, mas suas mãos estavam firmemente presas pelas dele.
Ambos não notaram um par de sapatos de salto alto se afastando silenciosamente, escondendo-se entre as plantas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...