Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 704

O olhar de Adriana subitamente ficou frio enquanto ela passava por Jaques, indo diretamente em direção à porta.

Quando ela tentou abrir a porta, Jaques a fechou com força.

De repente, o calor da respiração do homem tocou a parte de trás do seu pescoço.

Antes que ela pudesse reagir, ele segurou sua mão e a levantou.

Ela lutou um pouco, mas não conseguindo vencer sua força, resolveu manter o punho bem fechado.

O homem suspirou claramente, colocando o remédio na mão dela.

"Eu perguntei ao Antônio Ferreira, este remédio para o estômago é mais suave."

Adriana olhou para o remédio, respirou profundamente, e sua voz tremia de raiva contida: "Por que você está fazendo isso?"

Ela se virou com força, tentando empurrar o homem na sua frente, mas ele era como uma parede, imóvel.

"Por que você está fazendo isso comigo?"

Ela bateu nele com os punhos, e podia ouvir o som abafado de seus golpes.

Jaques não se moveu, deixando-a descarregar.

Finalmente, Adriana se apoiou no peito dele, com a cabeça baixa, sentindo a amargura em seus olhos.

Ela respirava fundo, engolindo o choro, tentando manter a voz firme.

"Por que vocês deram o nome de Estela à criança? Por que continuam a remexer em feridas, é assim que gostam de jogar sal nas minhas feridas?"

"Como você sabe sobre Estela?"

Jaques rapidamente virou o corpo de Adriana, seus lábios firmemente cerrados, seu olhar era como um abismo prestes a engoli-la.

Ela sentiu seu corpo enfraquecer e quase cair.

Era verdade.

Ele contou a Clarice sobre o nome Estela.

A filha de Jaques, Estela, poderia ser filha de qualquer mulher.

O rosto de Adriana estava pálido, e as lágrimas que tentou segurar finalmente caíram, enquanto mordia os lábios até sangrar.

Ela encarou Jaques: "Você... realmente não tem coração. Eu não quero mais te ver."

Dizendo isso, ela jogou o remédio fora, virou-se e entrou na casa, fechando a porta com força.

Jaques voltou a si, olhou para a caixa de remédios amassada no chão, abaixou-se para pegá-la e a colocou ao lado da porta.

"Como você soube sobre Estela?"

"Que Estela?" A mão de Clarice tremeu ao servir a sopa.

"Por que mencionou isso na frente dela de propósito?"

Jaques apoiou-se preguiçosamente na porta, tomando o vinho, seus olhos semicerrados fixos em Clarice, com um olhar insondável e perigoso.

A sopa transbordou, e Clarice segurou a garrafa térmica com firmeza, abaixando a cabeça.

"Você... disse esse nome enquanto dormia no avião, Estela, você a chamou de filha."

"Além de mim, quem mais pode lhe dar um filho? Somos casados, este não seria o nome da nossa filha?"

Clarice olhava para Jaques com ousadia.

"O que você acha?" Jaques segurava a taça de vinho sem olhar para ela.

Sob sua frieza, Clarice cedeu.

"Desculpe, eu entendi errado, vou prestar atenção." Ela levantou a tigela casualmente, sorrindo, "Beba a sopa primeiro."

"Clarice, vá para casa, descanse cedo." Jaques disse de maneira educada, mas distante.

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