O olhar de Adriana subitamente ficou frio enquanto ela passava por Jaques, indo diretamente em direção à porta.
Quando ela tentou abrir a porta, Jaques a fechou com força.
De repente, o calor da respiração do homem tocou a parte de trás do seu pescoço.
Antes que ela pudesse reagir, ele segurou sua mão e a levantou.
Ela lutou um pouco, mas não conseguindo vencer sua força, resolveu manter o punho bem fechado.
O homem suspirou claramente, colocando o remédio na mão dela.
"Eu perguntei ao Antônio Ferreira, este remédio para o estômago é mais suave."
Adriana olhou para o remédio, respirou profundamente, e sua voz tremia de raiva contida: "Por que você está fazendo isso?"
Ela se virou com força, tentando empurrar o homem na sua frente, mas ele era como uma parede, imóvel.
"Por que você está fazendo isso comigo?"
Ela bateu nele com os punhos, e podia ouvir o som abafado de seus golpes.
Jaques não se moveu, deixando-a descarregar.
Finalmente, Adriana se apoiou no peito dele, com a cabeça baixa, sentindo a amargura em seus olhos.
Ela respirava fundo, engolindo o choro, tentando manter a voz firme.
"Por que vocês deram o nome de Estela à criança? Por que continuam a remexer em feridas, é assim que gostam de jogar sal nas minhas feridas?"
"Como você sabe sobre Estela?"
Jaques rapidamente virou o corpo de Adriana, seus lábios firmemente cerrados, seu olhar era como um abismo prestes a engoli-la.
Ela sentiu seu corpo enfraquecer e quase cair.
Era verdade.
Ele contou a Clarice sobre o nome Estela.
A filha de Jaques, Estela, poderia ser filha de qualquer mulher.
O rosto de Adriana estava pálido, e as lágrimas que tentou segurar finalmente caíram, enquanto mordia os lábios até sangrar.
Ela encarou Jaques: "Você... realmente não tem coração. Eu não quero mais te ver."
Dizendo isso, ela jogou o remédio fora, virou-se e entrou na casa, fechando a porta com força.
Jaques voltou a si, olhou para a caixa de remédios amassada no chão, abaixou-se para pegá-la e a colocou ao lado da porta.
"Como você soube sobre Estela?"
"Que Estela?" A mão de Clarice tremeu ao servir a sopa.
"Por que mencionou isso na frente dela de propósito?"
Jaques apoiou-se preguiçosamente na porta, tomando o vinho, seus olhos semicerrados fixos em Clarice, com um olhar insondável e perigoso.
A sopa transbordou, e Clarice segurou a garrafa térmica com firmeza, abaixando a cabeça.
"Você... disse esse nome enquanto dormia no avião, Estela, você a chamou de filha."
"Além de mim, quem mais pode lhe dar um filho? Somos casados, este não seria o nome da nossa filha?"
Clarice olhava para Jaques com ousadia.
"O que você acha?" Jaques segurava a taça de vinho sem olhar para ela.
Sob sua frieza, Clarice cedeu.
"Desculpe, eu entendi errado, vou prestar atenção." Ela levantou a tigela casualmente, sorrindo, "Beba a sopa primeiro."
"Clarice, vá para casa, descanse cedo." Jaques disse de maneira educada, mas distante.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...