Ao ouvir aquelas palavras, o rosto de Adriana ficou ainda mais pálido.
Ela pensou em algo e agarrou o braço de Bernardo: “Janete, ela sabe de tudo.”
A colher na mão de Bernardo caiu na tigela, espalhando um pouco de mingau branco sobre o cobertor, parecendo um tanto desajeitado e hesitante.
“Adriana, a situação de Janete é um pouco complicada, por enquanto não podemos agir.”
“Foi ideia dele? Foi, não foi!” Adriana questionou desesperada.
“Foi.”
Bernardo franziu o cenho, tentando confortar Adriana, mas ela afastou sua mão.
“Quero sair daqui.” Adriana disse, resistindo.
“Tudo bem, vou providenciar.”
Bernardo colocou a tigela de lado e saiu do escritório.
Do lado de fora.
Cristian se aproximou rapidamente de Bernardo: “Senhor, Evaldo trouxe notícias. O Sr. Jaques disse… o plano continua o mesmo.”
Bernardo ficou sério e perguntou: “O Sr. Jaques mencionou Adriana?”
Cristian entendeu o que ele queria dizer e balançou a cabeça, constrangido: “Não, Evaldo disse que Antônio descobriu que havia substâncias alucinógenas no sangue, e que ao acordar não se lembrava de nada, e que talvez…”
As palavras seguintes, Cristian sussurrou ao ouvido de Bernardo.
O rosto de Bernardo ficou tenso, e ele deu um sorriso frio: “Não esperava que fosse a Emilia a nos trair no final. Mande alguém vigiar a Família Sequeira, assim que houver sinal de Emilia, capture-a sem relatar.”
“E a Sra. Guerreiro…”
“Mantenha em segredo.”
As duas palavras de Bernardo o fizeram perceber algo importante.
Ser o Jaques é um equilíbrio constante entre escolhas difíceis.
Sempre pesando prós e contras.
Bernardo olhou para a porta, suspirando levemente.
Alguns minutos depois, Adriana, vestindo um casaco grosso, entrou no carro de Bernardo.
Victoria e Tomás estavam atualmente morando em uma casa no centro da cidade.
Ao chegar, Adriana não saiu imediatamente do carro.
Ela parecia estar ponderando há muito tempo, e então olhou para Bernardo e disse seriamente: “Diretor Alves, vamos terminar.”
Antes que Bernardo pudesse reagir, Adriana saiu rapidamente do carro.
“Foi… ele?”
Adriana abaixou o olhar, em silêncio.
Victoria apertou Adriana mais forte, furiosa: “Como isso pode acontecer? Você não se afastou da Família Torres? Ele não ia se casar? Por que ele ainda não te deixa em paz?”
Adriana, nos braços da mãe, não conseguiu mais segurar e chorou.
“Desculpa, mãe, desculpa… a culpa é minha…”
“Não é sua culpa, não é, mamãe está aqui, está tudo bem agora.”
Victoria rapidamente apertou o casaco em volta de Adriana e a ajudou a se levantar, caminhando em direção à casa.
Até se deitar na cama quente, o corpo trêmulo de Adriana só então começou a se acalmar.
Meio sonolenta, ela apertou a mão de Victoria: "Mãe, não, não conte para o tio."
"Tudo bem." Victoria assentiu com os lábios apertados.
Ao ouvir isso, Adriana se aconchegou em Victoria e começou a adormecer.
Em meio à sonolência, parecia ouvir o choro de Victoria e seu murmúrio.
"Eu sinto muito... eu falhei com você... não cuidei bem dela..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...