Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 648

Era uma noite profunda, dentro do carro.

Evaldo e Antônio observavam a figura que se aproximava sob a luz dos postes, desejando acelerar e ir embora.

Do lado de fora, Cristian, vestindo jaqueta e calças de couro, estava parado sob a luz de néon. Sua figura impressionante fazia com que as mulheres ao redor parassem para tirar fotos. E ainda fazia pose, acenando para elas.

Evaldo ficou visivelmente irritado.

Antônio suspirou, segurando a cabeça: "Eu sabia que não devia ter sugerido trazê-lo."

Pouco depois, Cristian apoiou a mão na porta do carro e bateu na janela.

Evaldo abaixou o vidro e falou friamente: "Você não sabe o que significa agir com discrição?"

Cristian abriu um sorriso: "Fiquei bonito, né?"

Clássico caso de responder sem ler o ambiente.

Nesse momento, Antônio apontou para frente. "Ele saiu."

Evaldo levantou o olhar, vendo o homem sair do bar, com mulheres ao seu lado e entrando em um carro de luxo. Seus olhos se encheram de raiva.

Ele estava prestes a abrir a porta, mas Cristian o impediu. Cristian levantou uma sobrancelha: "Me chamaram aqui para vocês agirem? Deixa comigo."

Fechando a porta, Cristian se virou, acendeu um cigarro e caminhou até o homem. Com apenas um olhar, ele conseguiu distrair as mulheres ao redor do homem.

O homem, irritado, agarrou Cristian e tentou arrastá-lo para um beco escuro, com a intenção de dar-lhe uma lição.

Quando Cristian entrou no beco, fez um sinal para os dois no carro. Evaldo e Antônio entraram no beco por outro caminho.

Aquela área era conhecida por seus bares, onde brigas e confusões eram comuns, então ninguém se importava com o que ouvia ou via.

Dez minutos depois, o homem estava no chão, a boca cheia de sangue, olhando para Evaldo em súplica.

"Evaldo, eu errei, me perdoa."

Evaldo e Cristian olharam para baixo, para o homem.

Cristian olhou o relógio: "Oito minutos. Vai agir ou não?"

Eles não podiam matá-lo. Ele era a única prova da inocência de Jaques.

Evaldo olhou de cima para o homem.

Ao ouvir que ficaria incapacitado, o homem ficou mais desesperado do que se tivesse morrido. Antes que Evaldo agisse, ele levantou a mão em rendição.

"Eu tenho informações para trocar."

Evaldo recuou: "Que informações?"

O homem, lutando para respirar, continuou: "O negócio entre Quezia e o senhor..."

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