Era uma noite profunda, dentro do carro.
Evaldo e Antônio observavam a figura que se aproximava sob a luz dos postes, desejando acelerar e ir embora.
Do lado de fora, Cristian, vestindo jaqueta e calças de couro, estava parado sob a luz de néon. Sua figura impressionante fazia com que as mulheres ao redor parassem para tirar fotos. E ainda fazia pose, acenando para elas.
Evaldo ficou visivelmente irritado.
Antônio suspirou, segurando a cabeça: "Eu sabia que não devia ter sugerido trazê-lo."
Pouco depois, Cristian apoiou a mão na porta do carro e bateu na janela.
Evaldo abaixou o vidro e falou friamente: "Você não sabe o que significa agir com discrição?"
Cristian abriu um sorriso: "Fiquei bonito, né?"
Clássico caso de responder sem ler o ambiente.
Nesse momento, Antônio apontou para frente. "Ele saiu."
Evaldo levantou o olhar, vendo o homem sair do bar, com mulheres ao seu lado e entrando em um carro de luxo. Seus olhos se encheram de raiva.
Ele estava prestes a abrir a porta, mas Cristian o impediu. Cristian levantou uma sobrancelha: "Me chamaram aqui para vocês agirem? Deixa comigo."
Fechando a porta, Cristian se virou, acendeu um cigarro e caminhou até o homem. Com apenas um olhar, ele conseguiu distrair as mulheres ao redor do homem.
O homem, irritado, agarrou Cristian e tentou arrastá-lo para um beco escuro, com a intenção de dar-lhe uma lição.
Quando Cristian entrou no beco, fez um sinal para os dois no carro. Evaldo e Antônio entraram no beco por outro caminho.
Aquela área era conhecida por seus bares, onde brigas e confusões eram comuns, então ninguém se importava com o que ouvia ou via.
Dez minutos depois, o homem estava no chão, a boca cheia de sangue, olhando para Evaldo em súplica.
"Evaldo, eu errei, me perdoa."
Evaldo e Cristian olharam para baixo, para o homem.
Cristian olhou o relógio: "Oito minutos. Vai agir ou não?"
Eles não podiam matá-lo. Ele era a única prova da inocência de Jaques.
Evaldo olhou de cima para o homem.
Ao ouvir que ficaria incapacitado, o homem ficou mais desesperado do que se tivesse morrido. Antes que Evaldo agisse, ele levantou a mão em rendição.
"Eu tenho informações para trocar."
Evaldo recuou: "Que informações?"
O homem, lutando para respirar, continuou: "O negócio entre Quezia e o senhor..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...