Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 645

Ele olhou friamente para o senhor: "Você não está com pressa."

O senhor franziu a testa, ainda sem entender, quando o celular de Quezia tocou.

Ela viu que era o assistente, certamente relacionado ao trabalho, então se afastou um pouco para atender.

"Diretora Nunes, aqueles modelos foram todos presos, junto com algumas senhoras, dizem que foi uma reunião..."

"Um advogado visitou as senhoras agora há pouco, não sei que acordo fizeram, mas elas afirmam que foram ameaçadas, e esses modelos provavelmente não ficarão calados por muito tempo."

"E um paparazzo revelou um vídeo seu entrando em um hotel com o Diretor Guimarães do Grupo GR. Agora, a família Nunes está a caminho, querendo uma explicação sua."

Tudo claramente direcionado a Quezia.

Ela ficou com o rosto pálido, virando-se para Jaques.

Ele a olhou com indiferença, olhos semicerrados.

Quezia imediatamente compreendeu quem estava por trás de tudo.

Mas ela não podia dizer nada, apenas engoliu seu orgulho.

Ela desligou o telefone e levantou-se: "Tenho algumas questões de trabalho para resolver, vou embora."

Jaques deu uma olhada de soslaio: "A Diretora Nunes realmente deveria cuidar de seus próprios assuntos, e não se meter onde não é chamada."

Quezia saiu, com o rosto alternando entre o vermelho e o verde.

Clarice colocou a xícara de café na mesa e levantou-se: "Vou acompanhar minha tia."

As duas saíram da casa, uma atrás da outra.

Enquanto isso, o mordomo cochichou no ouvido do senhor sobre a situação de Quezia.

O senhor olhou para Jaques, seu olhar demonstrando desagrado, mas logo desapareceu, restando apenas uma crítica à falta de cautela de Quezia.

Ele mexeu nos punhos da camisa e comentou casualmente: "Você fez um ótimo trabalho desta vez. A mão de Adriana está arruinada, e ela também. Ela mereceu, por ser alguém que só pensa em seduzir homens com sua beleza."

"Qual outra lição?"

"Você..." O senhor franziu o cenho, mas ao lembrar que Adriana estava fora do jogo, decidiu não discutir mais.

"Prepare-se para o casamento e não se meta em assuntos que não são da sua conta."

Após isso, o senhor saiu com seus homens.

Jaques permaneceu sentado no sofá, o cigarro já queimado até o fim, mas ele continuava fumando mecanicamente.

Os olhos, sombrios, quebrados.

Atrás dele, ouviu os passos característicos de Clarice. Ela apoiou-se no braço do sofá, ajoelhando-se no chão.

"Senhor Jaques, por favor, deixe minha tia em paz."

Ele não se moveu, nem olhou para Clarice, sua voz rouca e cansada: "Pedir para mim? Para quem eu deveria pedir?"

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