Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 641

"Sim."

Adriana acenou com a cabeça.

Depois que o médico terminou de aplicar a injeção, ele foi cuidar de outros pacientes.

Antônio estava sentado ao lado dela, fazendo perguntas sobre tudo e nada.

Após responder algumas, Adriana virou-se para ele: "Você veio especialmente para me esperar, não é? Aconteceu alguma coisa?"

Antônio hesitou, desconfortável: "Ele descobriu."

Ao ouvir isso, Adriana não se surpreendeu nem um pouco.

Jaques sabia quase tudo sobre sua vida e trabalho; ela não conseguiria esconder por muito tempo.

Ela esperava manter em segredo até ir para o exterior, quando ele também estaria se casando e talvez não se importasse mais com ela. Mas ele descobriu tão rápido.

Ela não entendia por que ele era tão insistente.

Adriana suspirou: "E então?"

"Ele quer que você fique no país," Antônio disse suavemente.

Adriana, ignorando a agulha em sua mão, levantou-se abruptamente.

"Quem ele pensa que é para controlar minha vida? Diga a ele que eu nunca vou ficar."

"Tudo bem, calma, cuidado para não deslocar a agulha." Antônio a segurou, impotente, "Ele realmente quer o seu bem, sua condição exige repouso."

"Quer meu bem? Por que ele não lida com quem me causou isso? Não acredito que ele não saiba a razão de eu estar assim."

Adriana levantou a mão cheia de agulhas, lembrando-se de Cesário a agredindo.

"Como você sabe que ele não fez nada? Ele por…"

Antônio começou a falar apressadamente, mas foi interrompido por Adriana.

"Dr. Ferreira, você não pode curar as feridas do coração, as dores emocionais nunca se curam, apenas a pessoa que sofre é que desiste."

Antônio não pôde refutar, balançou a cabeça e deu de ombros: "Você está certa, alguém sofre, alguém cede, mas ninguém deveria ser assim. Vou passar a mensagem."

Ceder?

Quem cede?

Adriana estava curiosa, mas antes que pudesse perguntar, o médico voltou para remover a agulha.

Depois disso, ela não quis perguntar mais nada.

"Preciso ir para o estúdio, estou indo."

Depois de um tempo, ela achou que o aquecimento do carro estava alto demais, tornando o ambiente abafado, quase a fazendo adormecer.

"Senhor, pode abaixar o aquecimento um pouco, por favor?" Ela bateu na divisória transparente.

O motorista a ignorou completamente.

Adriana de repente achou aquilo estranho e tentou abrir a janela, mas as portas e janelas estavam trancadas.

Ela se esforçou para pegar o celular na bolsa, mas seus olhos pareciam embaçados, incapazes de distinguir qualquer coisa na tela.

Felizmente, uma ligação entrou.

Ela rapidamente atendeu: "Táxi…"

Antes que pudesse terminar, o motorista se virou abruptamente e, através da fresta na divisória, borrifou algo em sua direção com um spray.

Ela imediatamente desabou no banco traseiro, o celular caindo ao lado do rosto, sem forças para pegá-lo.

Tudo que podia ouvir era uma voz masculina ansiosa.

"Adriana!"

Antes de perder a consciência, ela vagamente viu o motorista pegar seu celular e falar suavemente.

"Peguei…"

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