"Sim."
Adriana acenou com a cabeça.
Depois que o médico terminou de aplicar a injeção, ele foi cuidar de outros pacientes.
Antônio estava sentado ao lado dela, fazendo perguntas sobre tudo e nada.
Após responder algumas, Adriana virou-se para ele: "Você veio especialmente para me esperar, não é? Aconteceu alguma coisa?"
Antônio hesitou, desconfortável: "Ele descobriu."
Ao ouvir isso, Adriana não se surpreendeu nem um pouco.
Jaques sabia quase tudo sobre sua vida e trabalho; ela não conseguiria esconder por muito tempo.
Ela esperava manter em segredo até ir para o exterior, quando ele também estaria se casando e talvez não se importasse mais com ela. Mas ele descobriu tão rápido.
Ela não entendia por que ele era tão insistente.
Adriana suspirou: "E então?"
"Ele quer que você fique no país," Antônio disse suavemente.
Adriana, ignorando a agulha em sua mão, levantou-se abruptamente.
"Quem ele pensa que é para controlar minha vida? Diga a ele que eu nunca vou ficar."
"Tudo bem, calma, cuidado para não deslocar a agulha." Antônio a segurou, impotente, "Ele realmente quer o seu bem, sua condição exige repouso."
"Quer meu bem? Por que ele não lida com quem me causou isso? Não acredito que ele não saiba a razão de eu estar assim."
Adriana levantou a mão cheia de agulhas, lembrando-se de Cesário a agredindo.
"Como você sabe que ele não fez nada? Ele por…"
Antônio começou a falar apressadamente, mas foi interrompido por Adriana.
"Dr. Ferreira, você não pode curar as feridas do coração, as dores emocionais nunca se curam, apenas a pessoa que sofre é que desiste."
Antônio não pôde refutar, balançou a cabeça e deu de ombros: "Você está certa, alguém sofre, alguém cede, mas ninguém deveria ser assim. Vou passar a mensagem."
Ceder?
Quem cede?
Adriana estava curiosa, mas antes que pudesse perguntar, o médico voltou para remover a agulha.
Depois disso, ela não quis perguntar mais nada.
"Preciso ir para o estúdio, estou indo."
Depois de um tempo, ela achou que o aquecimento do carro estava alto demais, tornando o ambiente abafado, quase a fazendo adormecer.
"Senhor, pode abaixar o aquecimento um pouco, por favor?" Ela bateu na divisória transparente.
O motorista a ignorou completamente.
Adriana de repente achou aquilo estranho e tentou abrir a janela, mas as portas e janelas estavam trancadas.
Ela se esforçou para pegar o celular na bolsa, mas seus olhos pareciam embaçados, incapazes de distinguir qualquer coisa na tela.
Felizmente, uma ligação entrou.
Ela rapidamente atendeu: "Táxi…"
Antes que pudesse terminar, o motorista se virou abruptamente e, através da fresta na divisória, borrifou algo em sua direção com um spray.
Ela imediatamente desabou no banco traseiro, o celular caindo ao lado do rosto, sem forças para pegá-lo.
Tudo que podia ouvir era uma voz masculina ansiosa.
"Adriana!"
Antes de perder a consciência, ela vagamente viu o motorista pegar seu celular e falar suavemente.
"Peguei…"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...