No momento em que o copo de coca-cola caiu no lixo, Jaques saiu correndo do quarto e rapidamente pegou o saquinho.
Ele olhou para Clarice, sem expressão, com uma frieza que parecia estar olhando para um estranho.
Não disse nada, apenas segurou o saquinho e voltou para o quarto.
E, com calma, lembrou: "O quarto de hóspedes está arrumado, descanse cedo."
Clarice, incrédula, apoiou-se na mesa, com os olhos rapidamente ficando vermelhos.
"Por que você não fica bravo comigo? Eu não sou tão frágil, se você está chateado, se está desconfortável, você pode ficar bravo comigo."
Mas ele não demonstrava nenhuma emoção.
Era como se seu casamento fosse apenas com Jaques e sua família, sem nunca conquistar o coração dele.
Ela olhou para Jaques com um tom quase suplicante, esperando por qualquer reação dele.
Jaques manteve-se calmo, seus olhos negros sem nenhuma perturbação.
"Não pense demais, cuide da sua saúde."
Logo o som da porta do quarto fechando-se no final do corredor foi ouvido.
Clarice caiu na cadeira, chorando em silêncio.
Ela viu, era um copo de coca-cola de casal, e um dos canudos estava manchado de batom.
Não se sabe quanto tempo passou, mas o celular vibrou algumas vezes.
Era uma mensagem de Quezia.
Olhando para o conteúdo, ela apertou os punhos.
No quarto.
Jaques sentou-se ao lado da luminária, inclinou ligeiramente a cabeça, seus olhos negros e silenciosos contemplando o copo de coca-cola limpo na mesa de centro.
Além do canudo, ele havia colocado duas flores de crochê no copo.
Olhando para as flores, ele pensou em algo e ligou para Antônio.
"Como está a recuperação da mão dela?"
Antônio hesitou por um momento: "Está tudo bem. Por que pergunta?"
"Ela não se atreveu a usar força ao resistir."
"Resistir? Você... um animal?" Antônio riu, "A mão dela acabou de melhorar, é claro que ela não usaria força."
"Entendi."
Após desligar o telefone, Jaques ficou pensativo.
"Nono, é você!"
Adriana sorriu e dormiu tranquila.
Na manhã seguinte, ela foi ao hospital, e estava sozinha na sala de fisioterapia.
Após o tratamento, sentiu como se seus dedos começassem a ter uma leve sensação de formigamento, ao contrário da dormência anterior.
Era um bom começo.
Ao sair do hospital, teve a sensação de estar sendo observada, e ao se virar, viu uma sombra correndo.
Imediatamente, ela correu atrás.
Mas não encontrou ninguém.
Será que estava sendo paranoica?
Naquele momento, o WhatsApp tocou duas vezes, uma mensagem do cliente dizendo que estaria no estúdio às nove e meia para confirmar o design.
Sem tempo para pensar na sombra, pegou um táxi e foi para o estúdio.
Após atender o cliente, uma nova mensagem apareceu no computador.
Aquela escola caríssima estava disposta a oferecer uma bolsa integral, incluindo a isenção das taxas.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...