A confusão entre Antônio e Cristian dissipou completamente o clima de romance que havia dentro do carro.
Mesmo que Bernardo seguisse o mesmo roteiro de antes, a mente de Adriana estava totalmente distraída.
Felizmente, Bernardo era um homem compreensivo e desfez o constrangimento com um sorriso.
"Está se sentindo melhor agora?"
"Sim."
Adriana mal conseguia conter um sorriso misturado com lágrimas.
Ao chegarem no prédio, Bernardo recebeu uma ligação de trabalho e não pôde acompanhar Adriana até o apartamento.
No caminho, Cristian observou Bernardo pelo retrovisor.
"Patrão, aquela ligação do Antônio foi claramente de propósito. Se fosse para acertar as contas, ele deveria ter ligado para mim. Aposto que foi o Sr. Jaques que aprontou alguma. Por que você não explica isso para a Sra. Guerreiro?"
Bernardo manteve a expressão serena: "Você acha que Adriana não sabe? Às vezes, é melhor tratar uma situação como uma piada e seguir em frente para não se consumir."
"Ah. Espera... eu sou a piada?" Cristian resmungou.
Bernardo lançou-lhe um olhar de soslaio, deixando Cristian refletir por si mesmo.
Cristian calou-se e concentrou-se na direção.
...
Adriana chegou em casa e, quando estava prestes a fechar a porta, uma mão a impediu.
A aliança brilhante deixou claro quem era e serviu como um lembrete.
Ela fechou a porta com força, encostando-se nela.
Do lado de fora, o homem hesitou antes de bater duas vezes.
"Abre a porta."
A voz dele estava tensa, incomumente carregada de emoção em comparação com a frieza habitual.
Adriana permaneceu em silêncio, olhando para o teto.
O humor que pensava ter ajustado começou a oscilar novamente.
Ela se sentia sufocada, como se estivesse presa em um redemoinho interminável.
Mesmo agarrando-se a uma corda de salvação, era difícil suportar.
Ela prendeu a respiração e, até através da porta, podia ouvir a respiração pesada do homem.
Adriana puxou seus pensamentos de volta, ansiosa para escapar dali, e quando se dirigia para o interior do apartamento, sua mão bateu no trinco da porta.
"Me solta! Está doendo!"
Adriana sentia como se ele estivesse prestes a partir sua cintura.
O que mais a irritava era como ele sempre invadia a vida dos outros sem aviso, deixando tudo de pernas para o ar, para depois ir embora como se nada tivesse acontecido.
Ela lutou com todas as forças, até levantando a mão machucada para atingi-lo.
Jaques, atento, segurou seu pulso.
Olhando diretamente em seus olhos furiosos, ele hesitou antes de suavizar o tom: "Sua mão está machucada?"
"Não é da sua conta!"
Adriana tentou puxar a mão, mas não conseguia.
Jaques, vendo o sangue manchar a bandagem, franziu o cenho: "Está sangrando. Deixe-me cuidar disso."
"Não preciso." Adriana tentou soltar sua mão.
Jaques olhou para ela sem escolha: "Depois que eu cuidar disso, eu vou. Caso contrário, ficaremos aqui o dia todo."
"Você..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...