Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 598

Enquanto falava, Jaques apertou um pouco mais a mão dela.

Mas quando ela terminou a última frase, ele repentinamente perdeu as forças e os dois se separaram.

Ele não olhou para Adriana, seu perfil expressava uma opressão indescritível.

Sem dizer uma palavra, Adriana se afastou.

Adriana foi para outro lugar respirar fundo e então se virou para olhar.

Naquele momento, Jaques já havia entrado no salão.

Ao ver o sorriso de Clarice, ele esboçou um leve sorriso.

Adriana ergueu a cabeça para olhar o sol, mas seu rosto estava úmido e frio.

Pela última vez.

Última, última vez.

Quando Bernardo saiu, ela já havia retocado a maquiagem.

Ela mordeu os lábios: "Seu pai..."

Bernardo riu: "Não precisa ficar tão nervosa, meu pai sempre foi liberal, há muito tempo disse que não interferiria nos meus relacionamentos, ele e minha mãe também foram um amor livre, depois que minha mãe faleceu, ele levou muito tempo para superar, por isso ele entende ainda mais a importância dos sentimentos."

"O que ele queria falar com você?"

"Perguntou sobre você, sobre o que eu penso, ele disse que respeitaria minha decisão, mas que eu deveria ser cuidadoso e considerar as situações futuras que podemos enfrentar."

Bernardo respondeu de forma direta, parecia exatamente como Mário havia dito.

Embora Mário estivesse um pouco preocupado, ele não foi autoritário e nem criticou Adriana.

Ele esperava que eles lidassem bem com a situação.

O coração suspenso de Adriana finalmente se acalmou.

Bernardo notou os olhos vermelhos de Adriana e brincou: "Por que está chorando? Não quer se separar de mim?"

Adriana pensou um pouco, com medo de Bernardo interpretar mal ou que Clarice viesse alertá-la.

Ela respondeu de forma evasiva: "Encontrei um louco, fiquei assustada."

Bernardo pareceu refletir, mas não perguntou mais.

"Vamos, vou te levar para casa."

"Está bem."

Adriana o acompanhou para fora.

"Diretora Nunes, não tem nada melhor para fazer?"

Com um único olhar, Quezia ficou nervosa, seu rosto rígido sem palavras.

"Tenho coisas para fazer, estou indo."

"Jaques!" Cesário se sentiu desrespeitado e gritou.

Jaques não parou, continuou andando em direção à saída.

Ninguém ousou barrá-lo.

Depois que Jaques entrou no carro, Clarice também subiu.

Durante o percurso, sentaram-se em extremos opostos, sem trocar palavras.

No final, Clarice não aguentou o clima e se aproximou de Jaques.

"Sr. Jaques, não fique bravo, eu sei que Emília foi um pouco grosseira desta vez, mas ela é assim, fala o que pensa, não tem más intenções, por minha causa, não leve a sério."

"Acho que depois disso, ela não vai mais se basear em fofocas."

Clarice sorriu enquanto balançava o braço de Jaques, sua voz tinha um tom de súplica.

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