Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 580

"Quem foi?" - Bernardo perguntou com uma expressão um pouco sombria no rosto.

"O Sr. Jaques. Ele esteve lá embaixo o tempo todo." - explicou Cristian.

"Entendi. Encontrarei um tempo para falar com ele."

Quando desligou o telefone, Bernardo foi até a janela e olhou para baixo.

A figura imponente do homem era claramente visível sob o poste de luz, e ele estava apoiado no carro fumando um cigarro.

Quase ao mesmo tempo, ele olhou para a janela.

Bernardo fechou a cortina imediatamente.

Ao ver isso, Adriana perguntou com curiosidade: "O que aconteceu?"

Bernardo olhou para ela e deu um leve sorriso: "Assim é mais seguro."

"Está bem."

"Já que não conseguiram capturar a pessoa, vou dormir na sala de estar esta noite. Dessa forma, ouvirei qualquer barulho primeiro."

Bernardo voltou para o sofá e se sentou.

Adriana, antes relutante, não encontrou motivos para recusar, especialmente considerando que a pessoa não havia sido capturada.

"Obrigada."

"De nada. Amanhã espero que você me prepare algo delicioso." - Bernardo mudou de assunto.

"Não tem problema, há um ótimo supermercado aqui perto."

Adriana aproveitou a oportunidade para mudar de assunto, evitando mencionar o que havia acontecido na janela.

Ela foi até o quarto e trouxe um cobertor e um travesseiro novos, colocando-os no sofá para Bernardo.

"Peço desculpas por fazer o senhor, um grande chefe, dormir no sofá."

"Então eu durmo no seu quarto?" - Bernardo brincou, mas seus olhos estavam intensamente fixos em Adriana.

Adriana mordeu os lábios: "Diretor Alves, você sempre faz piadas do tipo?"

Ela se levantou, pronta para voltar ao seu quarto.

Bernardo segurou o pulso dela, olhando profundamente em seus olhos: "Estou falando sério. Estou na fila."

Adriana retirou rapidamente a mão: "Eu entendi..."

Dizendo isso, ela se refugiou em seu quarto.

Depois de tomar banho, deitada na cama, Adriana se revirava, incapaz de dormir.

Por fim, ela pegou o celular no criado-mudo.

Justo na hora, o síndico informou no grupo que o homem foi preso. Ele era um entregador que estava sempre por perto e, ao perceber que havia muitas mulheres solteiras no prédio, tentou aproveitar a oportunidade para cometer o crime.

Evaldo mordeu os lábios, deixando algumas palavras não ditas no ar.

Mesmo sendo um estranho, ele ainda se lembrava que o hábito de Adriana antes de dormir era ajustar a luz noturna para ficar mais suave.

O fato de ela deixar a luz do quarto acesa, enquanto o resto da casa fica no escuro, não poderia ser mais claro sobre o que isso significava?

Além disso, eles estavam juntos na janela mais cedo.

Evaldo deu um leve suspiro, acompanhando Jaques, forçando a espera por três horas. Quando viu que Jaques estava ficando desconfortável por ficar tanto tempo sentado, ele não hesitou e dirigiu o carro de volta.

Jaques não disse uma palavra…

No caminho de volta ao Costa Royal.

Ao subir as escadas, Jaques mal conseguia se apoiar em sua bengala.

Evaldo correu para ajudá-lo, mas foi repelido.

"Não é necessário." - disse ele, contendo-se.

"Sr. Jaques..."

Evaldo, com o coração pesado, seguiu-o até que ele estivesse em segurança na cama.

Logo depois, ele trouxe remédios e um copo de água.

"Sr. Jaques, tome o remédio."

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!