Adriana ficou paralisada por um momento, mas depois tentou se libertar com todas as suas forças.
No entanto, Jaques a segurou com uma mão, enquanto a outra ainda teve tempo de apagar o cigarro.
Adriana, furiosa, xingou: "Você está louco?"
Jaques não respondeu, apenas olhou friamente para o gigolô.
"Saia daqui."
"O que lhe dá o direito de me expulsar? Sou um convidado da senhorita, e ela ainda não disse nada. Você sabe o que é uma competição justa?" - retrucou o gigolô, insatisfeito.
Adriana assentiu e tentou se levantar, mas, assim que ficou de pé, Jaques a puxou para trás.
A mão dele repousou na cintura dela, aplicando uma leve pressão, e o calor da palma atravessou o tecido das roupas dela, aquecendo sua pele.
Quando ela estava prestes a se libertar, o olhar sombrio do homem a encarou, enquanto seus longos dedos já estavam acariciando a bainha da blusa dela, roçando intencionalmente sua pele na cintura.
Adriana estremeceu.
Jaques se inclinou e sussurrou no ouvido dela, em uma voz que só os dois podiam ouvir: "Não me importo de competir um pouco."
Adriana mordeu os lábios com força, tentando não emitir sons desnecessários.
Jaques levantou a cabeça e olhou para a porta onde Evaldo estava.
Evaldo, já sério, virou-se e entrou, segurando com força a nuca do gigolô.
"Venha, vamos dar uma volta."
O playboy, com o pescoço em agonia, sentiu que poderia ser quebrado a qualquer momento e só conseguiu assentir.
"Tudo bem. Ok. Estou indo."
Quando ele estava prestes a sair com Evaldo, Adriana olhou para o celular: noventa e oito por cento.
Faltava apenas um pouco para ela alcançar.
Ignorando o controle de Jaques, Adriana se levantou com esforço, cerrando os dentes.
"Não vá embora!" - Adriana olhou para Jaques: "Você não tem o direito de me controlar."
Mas Jaques a agarrou por trás, ordenando a Evaldo: "Leve-a para fora e apague o que não deveria estar no seu celular."
"Não! Pare! Me solta!"
Adriana gritava, com a voz rachada, mas seu corpo não conseguia se mover nem um pouco.
Ela só pôde observar enquanto o playboy era levado por Evaldo, e todas as evidências desapareceram naquele momento.
Desanimada, ela deixou seus ombros caírem, desistindo da luta e permanecendo ali, pálida e estática.
Foi somente quando Jaques a virou para si que ela ergueu os olhos para encará-lo.
"Você deixou cair meu celular de propósito, não foi?"
Jaques baixou os olhos, sem se dar ao trabalho de inventar uma desculpa.
"Sim, eu a avisei para não fazer nenhuma besteira."
"Se você sabe por que estou aqui, então deve saber o que Quezia fez nos bastidores, certo? Você disse que não a protegeria, mas fez Evaldo apagar as provas. É isso que você chama de imparcialidade?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...