Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 507

"Sim." - Jaques respondeu com um tom indiferente.

Em seguida, todos, exceto Adriana, o cumprimentaram um a um.

Finalmente, Victoria a cutucou, lembrando-a em voz baixa: "Pelo menos diga olá."

Adriana respondeu irritada: "Eu não o conheço, então como vou chamá-lo?"

Embora ela tenha falado em um tom muito baixo, todos estavam perto o suficiente para ouvir claramente.

O rosto do homem à sua frente se fechou.

Adriana estava tão envergonhada que queria desaparecer.

Bernardo se inclinou para perto dela e sussurrou: "Pelo grau de parentesco."

"Ok." - Adriana, com uma expressão de quem segue um conselho, voltou-se para Jaques: "Tio."

Seus olhos eram claros, sem nenhuma emoção.

Ela até parecia respeitosa, como se estivesse cumprindo um dever para com um parente mais velho.

Jaques apertou os lábios, respondendo com frieza: "Você segue tanto o que as outras pessoas pedem?"

Adriana olhou para ele sem entender e apontou para Bernardo ao lado dela: "Ele não é uma pessoa qualquer."

Os olhos de Jaques se estreitaram, frios como o inverno rigoroso.

Adriana sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao vê-lo e instintivamente se aproximou de Bernardo para se esconder.

Ela não sabia se era uma impressão, mas parecia ter vislumbrado uma expressão de autodepreciação nos olhos de Jaques.

Bernardo, naturalmente, levantou a mão para proteger Adriana e disse em um tom firme: "Sr. Jaques, Adriana e eu ainda temos algo a fazer, então vamos embora primeiro."

Adriana o seguiu até a saída.

Ao passar por Jaques, algo pareceu roçar levemente nas costas de sua mão.

A princípio, ela não percebeu, mas por um momento sentiu uma sensação estranha no local.

Sem hesitar um segundo, Adriana alisou os cabelos com a mão naturalmente e rapidamente seguiu Bernardo.

Só depois de virar o corredor é que ela deu uma olhada discreta para trás.

Clarice e Jaques estavam de mãos dadas, indo na direção oposta.

Os anéis em seus dedos se uniram como uma fita do destino que os unia intimamente.

"Adriana?" - Bernardo a chamou no elevador.

"Estou indo."

Adriana entrou no elevador sorrindo.

Assim que a porta se fechou, Jaques parou de repente e se virou.

Mas Adriana não conseguiu ver essa cena.

Ela suspirou e entrou na casa, onde alguém já estava esperando por ela.

"Tia Quezia? O que está fazendo aqui?"

Quezia Nunes puxou Clarice pelo braço, mas seus olhos estavam fixos atrás dela, procurando: "E o Sr. Jaques? Ele não veio com você?"

"Ele foi direto para a empresa."

Clarice sentou-se e serviu-se de uma xícara de café.

Mas antes que ela pudesse beber, Quezia agarrou seu braço novamente.

"Você está prestes a se casar. Ele não deveria estar passando mais tempo com você, especialmente no final do ano?"

"Tia, o Sr. Jaques sempre teve muito trabalho. Não posso pedir que ele deixe de trabalhar para ficar comigo."

Clarice soltou o braço dela e tomou um gole de café.

Quezia franziu a testa: "Clarice, estou dizendo isso para o seu bem. Você sabe quantas mulheres cobiçam a posição da Sra. Torres?"

Clarice não se importava: "Se o Sr. Jaques prometeu se casar comigo, ele vai se casar. Ele não é alguém que não cumpre sua palavra."

"Então me responda algo com sinceridade." - Quezia disse com uma expressão séria.

"O quê?"

"Ele já tocou em você?"

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