"Sim." - Jaques respondeu com um tom indiferente.
Em seguida, todos, exceto Adriana, o cumprimentaram um a um.
Finalmente, Victoria a cutucou, lembrando-a em voz baixa: "Pelo menos diga olá."
Adriana respondeu irritada: "Eu não o conheço, então como vou chamá-lo?"
Embora ela tenha falado em um tom muito baixo, todos estavam perto o suficiente para ouvir claramente.
O rosto do homem à sua frente se fechou.
Adriana estava tão envergonhada que queria desaparecer.
Bernardo se inclinou para perto dela e sussurrou: "Pelo grau de parentesco."
"Ok." - Adriana, com uma expressão de quem segue um conselho, voltou-se para Jaques: "Tio."
Seus olhos eram claros, sem nenhuma emoção.
Ela até parecia respeitosa, como se estivesse cumprindo um dever para com um parente mais velho.
Jaques apertou os lábios, respondendo com frieza: "Você segue tanto o que as outras pessoas pedem?"
Adriana olhou para ele sem entender e apontou para Bernardo ao lado dela: "Ele não é uma pessoa qualquer."
Os olhos de Jaques se estreitaram, frios como o inverno rigoroso.
Adriana sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao vê-lo e instintivamente se aproximou de Bernardo para se esconder.
Ela não sabia se era uma impressão, mas parecia ter vislumbrado uma expressão de autodepreciação nos olhos de Jaques.
Bernardo, naturalmente, levantou a mão para proteger Adriana e disse em um tom firme: "Sr. Jaques, Adriana e eu ainda temos algo a fazer, então vamos embora primeiro."
Adriana o seguiu até a saída.
Ao passar por Jaques, algo pareceu roçar levemente nas costas de sua mão.
A princípio, ela não percebeu, mas por um momento sentiu uma sensação estranha no local.
Sem hesitar um segundo, Adriana alisou os cabelos com a mão naturalmente e rapidamente seguiu Bernardo.
Só depois de virar o corredor é que ela deu uma olhada discreta para trás.
Clarice e Jaques estavam de mãos dadas, indo na direção oposta.
Os anéis em seus dedos se uniram como uma fita do destino que os unia intimamente.
"Adriana?" - Bernardo a chamou no elevador.
"Estou indo."
Adriana entrou no elevador sorrindo.
Assim que a porta se fechou, Jaques parou de repente e se virou.
Mas Adriana não conseguiu ver essa cena.
Ela suspirou e entrou na casa, onde alguém já estava esperando por ela.
"Tia Quezia? O que está fazendo aqui?"
Quezia Nunes puxou Clarice pelo braço, mas seus olhos estavam fixos atrás dela, procurando: "E o Sr. Jaques? Ele não veio com você?"
"Ele foi direto para a empresa."
Clarice sentou-se e serviu-se de uma xícara de café.
Mas antes que ela pudesse beber, Quezia agarrou seu braço novamente.
"Você está prestes a se casar. Ele não deveria estar passando mais tempo com você, especialmente no final do ano?"
"Tia, o Sr. Jaques sempre teve muito trabalho. Não posso pedir que ele deixe de trabalhar para ficar comigo."
Clarice soltou o braço dela e tomou um gole de café.
Quezia franziu a testa: "Clarice, estou dizendo isso para o seu bem. Você sabe quantas mulheres cobiçam a posição da Sra. Torres?"
Clarice não se importava: "Se o Sr. Jaques prometeu se casar comigo, ele vai se casar. Ele não é alguém que não cumpre sua palavra."
"Então me responda algo com sinceridade." - Quezia disse com uma expressão séria.
"O quê?"
"Ele já tocou em você?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...