"Mas você já pensou que, na realidade, ela sempre esteve esperando que você realmente a escolhesse?"
"Caso contrário, por que ela não postou uma foto de vocês dois na Internet para acabar com tudo? Ela protegeu sua imagem e a de Sra. Alves."
"Então, por favor, deixe-a em paz."
O escritório mergulhou em um silêncio interminável.
Jaques deu um passo para trás, quase se fundindo com a escuridão do ambiente, imóvel, como se estivesse tentando reprimir algo.
Onde os outros não conseguiam ver, seus olhos ficaram levemente avermelhados e seu olhar escuro refletiu uma luz fraca na escuridão.
"Por que eu deveria deixá-la em paz?"
"Eu só quero uma pessoa!"
"Por que não posso?"
Antônio percebeu que havia algo errado com Jaques e, quando tentou se aproximar dele, quase levou um soco.
Ele rapidamente agarrou a mão de Jaques e olhou para Evaldo: "Evaldo, segure-o! Não deixe que ele abra suas feridas novamente!"
Evaldo segurou Jaques por trás enquanto Antônio lhe aplicava uma injeção de sedativo.
Momentos depois, Jaques desabou no chão.
Evaldo o ajudou a se deitar e olhou para Antônio com pesar: "Não há outra solução?"
Antônio balançou a cabeça.
Continuar assim só traria sofrimento para ambos.
Evaldo franziu a testa e disse: "Mas ele também não tem controle sobre sua vida."
Antônio suspirou: "Deixe-o dormir um pouco."
Os dois saíram do cômodo.
No sonho, o corpo de Jaques estava caindo repetidamente até que o cheiro de algo queimado chegou às suas narinas.
De repente, ele abriu os olhos e viu uma mansão em chamas.
Dessa vez, ele podia ver claramente a mulher no meio do fogo.
Adriana.
Ela estava segurando uma pequena… urna rosa.
As chamas aumentaram e queimaram até a bainha de seu vestido, mas ela permaneceu imóvel.
"Adriana! Saia daí! Saia daí!"
Jaques gritou, correndo desesperadamente em direção ao fogo.
Embora a casa parecesse próxima, ele não conseguia alcançá-la.
Jaques hesitou, com o peito cheio de emoções conflitantes.
As chamas ao redor se dissiparam, uma leve chuva caiu e a figura da menina ficou ainda mais indistinta na garoa.
Ela soltou a mão de Jaques e deu dois passos à frente.
À frente, a imagem de um homem desolado, de costas para Jaques, ajoelhado no chão, ficou clara.
Jaques se aproximou sem controle.
Quando recobrou a consciência, percebeu que ele próprio havia se tornado o homem ajoelhado no chão.
Gotas de chuva escorriam por seus cabelos, caindo sobre um buquê de flores brancas à sua frente.
"Papai, parabéns, seu plano deu certo. Todos os bandidos foram punidos."
"Mas papai... Mamãe e eu estamos mortas."
Jaques levantou os olhos lentamente e, quando viu o que estava à sua frente, sentiu uma dor dilacerante, como se uma mão estivesse esmagando seu coração.
À sua frente, havia duas pequenas lápides.
O túmulo de sua amada esposa Adriana.
O túmulo de sua amada filha Estela Torres.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...