Adriana seguiu Victoria até dentro de casa.
No caminho, eles encontraram várias pessoas da Família Torres. Victoria cumprimentou cada uma delas, mas a maioria mal respondeu.
Na verdade, eles estavam ainda mais frios do que antes.
Adriana franziu a testa e disse: "Mãe, o problema com a troca de presentes de noivado não foi resolvido? Eles ainda a estão incomodando?"
"Não é isso. Fui falar com o senhor para recusar o cargo de governanta." - Victoria sorriu amargamente.
"Por quê? Você sempre quis mostrar seu valor." - Adriana ficou surpresa.
"Adriana, o noivado acabou prejudicando você por minha causa. Agora estou mais racional. Com a posição da Clarice, ela também vai acabar sendo responsável pela casa depois do casamento. Ela é uma boa pessoa, por isso não vai me causar nenhum problema."
Victoria tinha uma opinião muito boa sobre Clarice.
Mas essas palavras foram como uma agulha perfurando o coração de Adriana, causando uma dor que a deixou entorpecida, mas sem mostrar nenhuma ferida visível.
Não era inveja de Clarice, mas culpa.
Assim que mencionaram a Clarice, ela apareceu.
Clarice estava usando uma jaqueta cinza-clara com um padrão de espinha de peixe, um estilo que parecia familiar.
Adriana se lembrou rapidamente: naquele dia Jaques estava usando uma jaqueta do mesmo modelo.
Clarice viu a expressão dela, levantou o braço e tocou o tecido: "Então, é bonito? Eu mandei fazer para combinar."
"É bonito."
Adriana assentiu, evitando olhar diretamente nos olhos de Clarice.
Clarice entregou duas caixas, uma para Victoria e outra para Adriana.
"Victoria, este é o meu presente de Natal para você."
"Clarice, não havia necessidade, já somos uma família."
Victoria abriu a caixa e encontrou um elegante e sofisticado xale de cashmere, que ela alegremente colocou sobre os ombros.
Clarice deu um tapinha na caixa que estava nas mãos de Adriana: "Alguém escolheu isso para você. Se você não gostar, vá reclamar com ele."
"Quem?" - perguntou Adriana, um pouco confusa.
"Haha, quem? Se meu irmão soubesse disso, ele ficaria desanimado." - Clarice brincou de forma despreocupada.
Foi então que Adriana entendeu e ficou um pouco envergonhada.
"Bem... agradeço, Diretor Alves."
"Não precisa agradecer. Da próxima vez, você pode convidá-lo para uma refeição. Será o suficiente"
Ela... estava assim novamente.
Ela sabia que estava doente, mas ninguém parecia notar.
Ao ver a preocupação no rosto de Clarice, Adriana forçou um sorriso: "Não é nada. Se você gostar desse colar, eu vou... para você."
Ela queria dizer dar, mas esse colar deveria ter sido de Clarice desde o início, como ela poderia dizer que estava dando?
Dito isso, ela tentou tirar o colar.
Mas o fecho estava apertado e ela continuou puxando-o até machucar a pele do pescoço, sem sentir dor.
"Adriana, não precisa. Afinal, o Sr. Jaques preparou algo para mim também." - Clarice não queria tirar a alegria dos outros.
Adriana ficou ainda mais preocupada quando ouviu isso.
E se Clarice não recebesse o colar de pérolas que Jaques queria lhe dar?
Como isso seria decepcionante?
Além disso, que direito ela tinha de se aproveitar?
Adriana, com muito esforço, tirou o colar e imediatamente o colocou no pescoço de Clarice.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...