Adriana ficou chocada ao ver o cachecol.
Afinal, foi ela mesma quem havia jogado na lata de lixo.
Como ele poderia ter reaparecido no quintal de Jaques?
A menos que ele tenha seguido o caminhão de lixo para recuperá-lo.
Mas quando Adriana ouviu as palavras da empregada, percebeu que não importava como o cachecol voltaria para as mãos de Jaques.
De qualquer forma, no final, ainda seria lixo.
Jaques deveria ter percebido que ela tinha ido ao seu quintal, então jogou o cachecol de volta do jeito que estava.
Ela havia entendido a mensagem.
A empregada olhou para Adriana e perguntou: "Sra. Guerreiro, mais alguma coisa?"
Adriana soltou um suspiro e balançou a cabeça: "Nada, obrigada."
A empregada ajeitou o cachecol e se virou para continuar o seu trabalho.
Adriana observou o vermelho desaparecer e notou que sua palma estava marcada pelas unhas, sem que ela percebesse.
Com um sorriso amargo, ela voltou à realidade e, quando se virou, notou que Victoria já estava organizando a entrega dos presentes.
Recuperando o juízo, ela foi rapidamente interromper.
"Mãe, você verificou tudo?"
"Há mais de duzentos itens, quanto tempo levaria para verificar tudo? Além disso, estamos na casa da Família Torres, quem se atreveria a fazer algo errado? Não se preocupe."
Victoria falou e deixou as empregadas continuarem.
Adriana segurou sua mão: "Não pode ser assim. Não importa onde você esteja, você tem que ser responsável pelo que assina. É a primeira vez que você organiza algo tão grande para a Família Torres, então é melhor tomar cuidado."
Depois de refletir, Victoria concordou.
"Você está certa. Meninas, por favor, parem! Vamos abrir tudo e checar."
Adriana também ajudou.
De fato, a verificação valeu a pena: cinco caixas estavam sem itens, duas delas com produtos de beleza incompletos e outras três sem pulseiras.
Em suma, valia uma pequena fortuna.
Embora para a Família Torres e a Família Alves aquela quantia não fosse significativa, a responsabilidade recairia sobre Victoria.
A testa de Victoria estava coberta de suor frio.
"Ainda bem que verificamos. Caso contrário, como eu teria explicado isso ao senhor?"
Com uma baforada de fumaça, ele informou friamente: "Elas já se conheciam."
Nem confirmando nem negando.
O senhor estreitou os olhos e tossiu duas vezes de propósito para alertar Jaques.
Jaques não apagou o cigarro. Pelo contrário, ele fumou em silêncio.
Após alguns segundos de tensão, o mordomo entrou rapidamente e sussurrou no ouvido do senhor.
Imediatamente, o senhor olhou para cima através da fumaça, encarando Jaques com intensidade.
Mas, por mais que tentasse, ele não conseguia ler a expressão de Jaques.
Jaques apagou seu cigarro que estava a metade, levantou-se e comentou: "Pai, parece que você está ocupado. Eu vou embora."
Quando a porta se fechou.
O senhor olhou para a xícara intocada do outro lado, com a raiva transparecendo em seu rosto, e a bateu na mesa.
"Haha! Ele acha que pode me enganar. Ele não veio aqui para tomar café comigo, ele veio para me dizer que Adriana agora é apoiada pela Família Alves! Eu subestimei a Adriana!"
"Senhor, ainda pretende procurar por aquela pessoa?" - perguntou o mordomo com cautela.
"Procurar? Receio que, mesmo que você cave até o outro lado do mundo, não encontrará nem uma sombra dela."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...