Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 468

Adriana ficou chocada ao ver o cachecol.

Afinal, foi ela mesma quem havia jogado na lata de lixo.

Como ele poderia ter reaparecido no quintal de Jaques?

A menos que ele tenha seguido o caminhão de lixo para recuperá-lo.

Mas quando Adriana ouviu as palavras da empregada, percebeu que não importava como o cachecol voltaria para as mãos de Jaques.

De qualquer forma, no final, ainda seria lixo.

Jaques deveria ter percebido que ela tinha ido ao seu quintal, então jogou o cachecol de volta do jeito que estava.

Ela havia entendido a mensagem.

A empregada olhou para Adriana e perguntou: "Sra. Guerreiro, mais alguma coisa?"

Adriana soltou um suspiro e balançou a cabeça: "Nada, obrigada."

A empregada ajeitou o cachecol e se virou para continuar o seu trabalho.

Adriana observou o vermelho desaparecer e notou que sua palma estava marcada pelas unhas, sem que ela percebesse.

Com um sorriso amargo, ela voltou à realidade e, quando se virou, notou que Victoria já estava organizando a entrega dos presentes.

Recuperando o juízo, ela foi rapidamente interromper.

"Mãe, você verificou tudo?"

"Há mais de duzentos itens, quanto tempo levaria para verificar tudo? Além disso, estamos na casa da Família Torres, quem se atreveria a fazer algo errado? Não se preocupe."

Victoria falou e deixou as empregadas continuarem.

Adriana segurou sua mão: "Não pode ser assim. Não importa onde você esteja, você tem que ser responsável pelo que assina. É a primeira vez que você organiza algo tão grande para a Família Torres, então é melhor tomar cuidado."

Depois de refletir, Victoria concordou.

"Você está certa. Meninas, por favor, parem! Vamos abrir tudo e checar."

Adriana também ajudou.

De fato, a verificação valeu a pena: cinco caixas estavam sem itens, duas delas com produtos de beleza incompletos e outras três sem pulseiras.

Em suma, valia uma pequena fortuna.

Embora para a Família Torres e a Família Alves aquela quantia não fosse significativa, a responsabilidade recairia sobre Victoria.

A testa de Victoria estava coberta de suor frio.

"Ainda bem que verificamos. Caso contrário, como eu teria explicado isso ao senhor?"

Com uma baforada de fumaça, ele informou friamente: "Elas já se conheciam."

Nem confirmando nem negando.

O senhor estreitou os olhos e tossiu duas vezes de propósito para alertar Jaques.

Jaques não apagou o cigarro. Pelo contrário, ele fumou em silêncio.

Após alguns segundos de tensão, o mordomo entrou rapidamente e sussurrou no ouvido do senhor.

Imediatamente, o senhor olhou para cima através da fumaça, encarando Jaques com intensidade.

Mas, por mais que tentasse, ele não conseguia ler a expressão de Jaques.

Jaques apagou seu cigarro que estava a metade, levantou-se e comentou: "Pai, parece que você está ocupado. Eu vou embora."

Quando a porta se fechou.

O senhor olhou para a xícara intocada do outro lado, com a raiva transparecendo em seu rosto, e a bateu na mesa.

"Haha! Ele acha que pode me enganar. Ele não veio aqui para tomar café comigo, ele veio para me dizer que Adriana agora é apoiada pela Família Alves! Eu subestimei a Adriana!"

"Senhor, ainda pretende procurar por aquela pessoa?" - perguntou o mordomo com cautela.

"Procurar? Receio que, mesmo que você cave até o outro lado do mundo, não encontrará nem uma sombra dela."

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