Segurando seu queixo, ele a beijou loucamente.
Quando ele estava competindo secretamente com Bernardo, ele já havia percebido as intenções de Bernardo.
A possessividade de um homem era claramente visível na expressão de Bernardo.
Adriana, que normalmente não era páreo para Jaques, sabia quando o homem estava com raiva.
A força com que ele a pressionou contra o parapeito fez com que parecesse que até o parapeito estava tremendo atrás dela.
Então, da esquina do corredor, veio a voz de Clarice.
"Sr. Jaques? Onde o senhor está? É muito difícil encontrar alguém aqui, por conta das curvas e voltas."
Quase no mesmo instante, Jaques soltou Adriana imediatamente.
O rosto de Adriana, sob seus cabelos desgrenhados, ficou imediatamente pálido. Lutando contra a náusea que subia em sua garganta, ela estendeu a mão e agarrou a camisa de Jaques.
Ela até riu da situação, apesar de seu desconforto: "O quê? Você perdeu a coragem? Está com tanto medo de que ela descubra? Tio."
Jaques olhou para ela, e seu olhar se suavizou um pouco.
"Ela está lutando para se adaptar ao clima desde que voltou ao país, e não aguenta estímulos fortes. Espere por mim aqui após a festa, então conversamos."
"Ou conversamos agora, ou... não temos nada para conversar."
Adriana conteve a raiva, apertando ainda mais a gola de sua camisa.
Os passos no corredor se aproximavam cada vez mais, e Jaques puxou firmemente a mão dela para baixo.
Então, depois de ajustar a camisa, ele se virou e entrou pela porta.
Adriana ficou ao vento, deixando seus cabelos esvoaçarem, com a mão vermelha ainda no ar.
De repente, um sorriso apareceu em seu rosto pálido - um sorriso tão genuíno que seus olhos ficaram vermelhos.
Desde seu retorno da Noruega, além dos pesadelos, a única coisa que a fez sonhar, depois de tomar a medicação que o médico havia prescrito, foi quando ela estava grávida novamente e Jaques mostrou sua rara ternura ao lado de sua cama.
Ele disse: Vamos embora.
Mas a realidade acabou a atingindo em cheio.
Sem todas essas confusões, com a posição atual de Jaques, como ele poderia simplesmente ir embora?
Depois de rir, Adriana ajeitou o cabelo e saiu como se nada tivesse acontecido.
De volta ao camarote, Clarice sussurrou algo no ouvido de Jaques, rindo alegremente.
Ao ver Adriana voltar, Clarice perguntou com preocupação: "Adriana, onde você está esse tempo todo?"
"Senhor, experimente essas frutas. O Sr. Jaques e eu achamos que são muito saborosas."
O senhor imediatamente sorriu calorosamente: "Você é sempre tão atenciosa."
Adriana sentiu um gosto amargo, pois ela também havia tentado ser atenciosa.
Mas o senhor não precisava de atenção barata.
Após algumas palavras bem colocadas para dissipar o constrangimento, Clarice conseguiu aliviar a tensão, e o jantar se aproximou do fim.
No último brinde, Bernardo se levantou e se aproximou de Jaques.
"Sr. Jaques, que tal fumarmos juntos?"
Jaques entendeu a insinuação de Bernardo de que ele tinha algo a discutir.
"Ok."
Os dois foram para a área de fumantes e Bernardo ofereceu um cigarro a Jaques.
Jaques não aceitou, acendeu seu próprio cigarro e perguntou friamente: "O que foi?"
Bernardo guardou o cigarro sem jeito, brincando com o isqueiro: "Eu queria falar com você sobre a Clarice."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...