Antônio tirou o cartão-chave do quarto sem sequer olhar para ele e o colocou no bolso.
"Nossa, você é realmente atencioso, até preparou um quarto para mim. Então, estou voltando. Acabei de sair do avião e ouvi falar de vocês dois, minha mala ainda está na enfermaria."
"Ah."
Jaques olhou para ele, mas não disse mais nada.
Depois que Antônio saiu, ele pediu a Evaldo que enviasse alguém para segui-lo.
De repente, o quarto ficou em silêncio novamente.
Adriana, confusa, perguntou: "Tio, que cartão é esse?"
"Cartão-chave de hotel."
Era como se ele não tivesse dito nada, ele claramente não queria entrar em detalhes.
Adriana fez uma careta e estendeu a mão para arrumar a comida na mesa.
"Venha aqui."
Jaques moveu a cadeira de rodas e apontou para o banco à sua frente.
Adriana realmente não queria mais confusão e simplesmente se sentou: "O que há de errado?"
De repente, Jaques se aproximou dela e, por um momento, ela ficou paralisada, querendo se mover, mas ele segurou seu queixo.
A força foi suave, puxando o rosto dela em direção a ele.
Adriana se lembrou do beijo de antes, franziu a testa e tentou se esquivar, com as bochechas corando de uma forma não natural.
Até que ela sentiu o frio na bochecha inchada, percebendo que Jaques estava aplicando uma pomada.
Ela baixou os olhos imediatamente, escondendo os pensamentos que não deveria ter tido.
Mas Jaques ainda a percebeu. Ele olhou para sua postura hesitante, com um sorriso que parecia brincar em seus lábios: "Calma, com essa cara... realmente não dá para beijar por agora."
Ao ouvir isso, as mãos de Adriana, que estavam em seu colo, se fecharam e suas bochechas ficaram ainda mais vermelhas.
Ela olhou para Jaques: "Tio, isso não é engraçado! Eu posso fazer isso sozinha!"
Adriana tentou pegar a pomada, mas Jaques a desviou. Ela tropeçou na cadeira de rodas e acabou caindo em seu colo.
Jaques olhou para baixo. Sua mão segurando a pomada se fechou lentamente e seu olhar se tornou mais intenso contra a luz.
Adriana era linda, não apenas seu rosto, mas todo o seu corpo exalava uma delicadeza meticulosa.
Não era como se eles estivessem colados e sem roupas!
Jaques virou a cadeira de rodas, apoiando o queixo sobre ela, com um olhar significativo: "Sim, estava. Descanse cedo, estou indo."
Quando a porta se fechou, Adriana se virou na cama, pensando: estava vestida!
Ela fechou os olhos por um momento, como se algo tivesse lhe ocorrido de repente. Levantou-se de imediato e abriu o armário, revelando as roupas que usava quando saiu da mina.
Era a lingerie que Victoria havia comprado para ela.
Apenas uma camada fina de tecido!
Usar aquilo era como não usar nada.
Adriana fechou a porta com força e enterrou a cabeça no travesseiro.
...
No hotel.
Antônio, cansado, abriu a porta do quarto e viu que estava uma bagunça completa do início ao fim.
Saltos femininos, uma jaqueta masculina e até mesmo uma lingerie de renda pendurada em um capacete preto de motociclista.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...