Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 352

Talvez as palavras de Adriana realmente soassem demasiado ingênuas para eles.

Samuel não se importou com a poeira no chão, seu sapato brilhante pisou ao lado dela.

"Adriana, você é oficialmente a enteada do Tomás, dar uma olhada na mina da Família Torres não é demais. Se aconteceu um desmoronamento, só mostra que você não teve sorte. Quem mais precisamos informar?"

"Tomás? Quem ele pensa que é? Mesmo que a gente o mate junto, o senhor da família dele não ousaria dizer nada."

"Quanto aos problemas da mina, você realmente acha que aqueles camponeses pobres podem fazer alguma coisa? Estávamos dispostos a resolver as coisas pacificamente, mas agora eles se recusam a assinar o documento admitindo culpa, ousando confrontar a Família Torres! O próximo a morrer serão eles! São apenas cem mil reais, nem vale a pena o esforço."

Nesse momento, André interrompeu com uma carranca, dizendo sério: "Pra que falar tanto? Vamos logo!"

Adriana entendeu imediatamente que André, o menos falante dos dois, era o mais perigoso.

Quando seus olhares se encontraram, André estreitou os olhos.

"Espera, a nocauteie antes de jogá-la lá!"

"…"

Adriana sentiu um arrepio no coração, suas mãos amarradas atrás dela apertaram inconscientemente.

Era mesmo astuto e malicioso.

Temeu que ela resistisse ou tentasse escapar, para não morrer completamente.

A dor no corpo de Adriana era intensa, ela lutou com todas as suas forças, mas o segurança, imponente, facilmente a dominou e a jogou na mina.

Antes que Adriana pudesse entender o que estava acontecendo ao seu redor, tudo escureceu, e ela caiu no chão.

O segurança saiu correndo da mina e olhou o relógio: "Precisamos ir agora, não vai demorar muito para acontecer outro desmoronamento."

André e Samuel trocaram um olhar e desapareceram na noite.

Talvez tenha sido uma bênção divina, Adriana acordou com pequenas pedras caindo sobre ela.

Ela levantou a mão para bloquear a terra que caía e tossiu duas vezes antes de conseguir ver claramente a situação.

Atrás dela, havia uma grande pedra apoiada apenas por um poste de madeira, e além disso, uma quantidade incontável de pedras.

A sensação de asfixia fez Adriana estremecer, e ela tentou se levantar usando mãos e pés.

Mas após lutar um pouco no chão, seu corpo não se mexeu.

Ao ouvir isso, Adriana não olhou para trás e começou a escalar.

De relance, ela pensou ter ouvido Jaques chamar seu nome baixinho.

"Adriana..."

Adriana hesitou por um momento, mas ao virar-se, viu apenas as pedras prestes a cair e Jaques imóvel.

Ou ela fugia, ignorando a vida ou morte de Jaques.

Ou ficava, e talvez ambos morressem.

A razão a aconselhou a ir embora, Jaques que se danasse, que se danasse...

Adriana virou-se e continuou.

Nesse momento, Jaques franzia o cenho, fechou os olhos.

De repente, um som estridente ecoou, e ao abrir os olhos novamente, Adriana, com esforço, encaixou um carrinho de mina abandonado na fenda, impedindo que as pedras continuassem a cair.

André e Samuel tinham colocado uma grande pedra como um dispositivo de atraso, garantindo que, uma vez caída, esmagaria a pessoa sem erro.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!