Talvez as palavras de Adriana realmente soassem demasiado ingênuas para eles.
Samuel não se importou com a poeira no chão, seu sapato brilhante pisou ao lado dela.
"Adriana, você é oficialmente a enteada do Tomás, dar uma olhada na mina da Família Torres não é demais. Se aconteceu um desmoronamento, só mostra que você não teve sorte. Quem mais precisamos informar?"
"Tomás? Quem ele pensa que é? Mesmo que a gente o mate junto, o senhor da família dele não ousaria dizer nada."
"Quanto aos problemas da mina, você realmente acha que aqueles camponeses pobres podem fazer alguma coisa? Estávamos dispostos a resolver as coisas pacificamente, mas agora eles se recusam a assinar o documento admitindo culpa, ousando confrontar a Família Torres! O próximo a morrer serão eles! São apenas cem mil reais, nem vale a pena o esforço."
Nesse momento, André interrompeu com uma carranca, dizendo sério: "Pra que falar tanto? Vamos logo!"
Adriana entendeu imediatamente que André, o menos falante dos dois, era o mais perigoso.
Quando seus olhares se encontraram, André estreitou os olhos.
"Espera, a nocauteie antes de jogá-la lá!"
"…"
Adriana sentiu um arrepio no coração, suas mãos amarradas atrás dela apertaram inconscientemente.
Era mesmo astuto e malicioso.
Temeu que ela resistisse ou tentasse escapar, para não morrer completamente.
A dor no corpo de Adriana era intensa, ela lutou com todas as suas forças, mas o segurança, imponente, facilmente a dominou e a jogou na mina.
Antes que Adriana pudesse entender o que estava acontecendo ao seu redor, tudo escureceu, e ela caiu no chão.
O segurança saiu correndo da mina e olhou o relógio: "Precisamos ir agora, não vai demorar muito para acontecer outro desmoronamento."
André e Samuel trocaram um olhar e desapareceram na noite.
…
Talvez tenha sido uma bênção divina, Adriana acordou com pequenas pedras caindo sobre ela.
Ela levantou a mão para bloquear a terra que caía e tossiu duas vezes antes de conseguir ver claramente a situação.
Atrás dela, havia uma grande pedra apoiada apenas por um poste de madeira, e além disso, uma quantidade incontável de pedras.
A sensação de asfixia fez Adriana estremecer, e ela tentou se levantar usando mãos e pés.
Mas após lutar um pouco no chão, seu corpo não se mexeu.
Ao ouvir isso, Adriana não olhou para trás e começou a escalar.
De relance, ela pensou ter ouvido Jaques chamar seu nome baixinho.
"Adriana..."
Adriana hesitou por um momento, mas ao virar-se, viu apenas as pedras prestes a cair e Jaques imóvel.
Ou ela fugia, ignorando a vida ou morte de Jaques.
Ou ficava, e talvez ambos morressem.
A razão a aconselhou a ir embora, Jaques que se danasse, que se danasse...
Adriana virou-se e continuou.
Nesse momento, Jaques franzia o cenho, fechou os olhos.
De repente, um som estridente ecoou, e ao abrir os olhos novamente, Adriana, com esforço, encaixou um carrinho de mina abandonado na fenda, impedindo que as pedras continuassem a cair.
André e Samuel tinham colocado uma grande pedra como um dispositivo de atraso, garantindo que, uma vez caída, esmagaria a pessoa sem erro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...