Victoria Lopes chegou apressada à delegacia. Quando viu as mãos de Adriana Guerreiro, seu rosto empalideceu de susto:
"O que aconteceu? Você acabou de sair do hospital, como se meteu em encrenca de novo? Você é designer, suas mãos são muito importantes!"
Victoria sabia o quanto as mãos de Adriana eram essenciais, como Jaques Torres não entenderia isso?
Mas ele... ele acabou chutando a lâmina do homem na direção dela.
Se era para ser assim, que continuasse a confusão.
Adriana passou a mão pelos cabelos e disse: "Não é nada, mamãe. Vou direto ao ponto, conseguiu descobrir o que pedi?"
Victoria segurou a mão de Adriana, chorando de pena, demorando a se recompor:
"Descobri sim. Dê uma olhada."
Victoria pegou o celular e mostrou o conteúdo apenas para a Adriana.
Depois de ver, Adriana soltou um suspiro, aliviada: "Era de se esperar."
Victoria mordeu os lábios e disse: "E agora, o que fazemos? Mal resolvemos o problema com Nereu Figueira e você já se mete em outra encrenca… Com o temperamento do patriarca, ele com certeza vai te expulsar."
"Provavelmente não será só uma expulsão."
Elas trocaram olhares, entendendo a gravidade da situação.
O patriarca sabia sobre o envolvimento entre Adriana e Jaques naquela noite, e ele tinha investido demais em Jaques para permitir que isso manchasse sua vida.
O que ele realmente esperava era uma chance para se livrar dela.
Nereu, Eunice Amaral...
Ela era como um inseto nas mãos deles, pronta para ser esmagada a qualquer momento.
Adriana fechou os olhos, sentindo a dor ardente se espalhar pela ferida, como fogo queimando ardente em sua carne.
Victoria, assustada, segurou firme a mão dela, sussurrando: "Me perdoe, eu não deveria ter te forçado a ir naquele encontro. Assim você não teria se envolvido em tudo isso."
Adriana deu um tapinha reconfortante em sua mão: "Mamãe, confie em mim."
Apesar de Victoria ser medrosa e frágil, seu amor por Adriana era genuíno.
Mesmo a forçando a se casar, fazia isso por medo da pressão da Família Torres, devido ao escândalo com Jaques.
Victoria respirou fundo e disse: "Quando cheguei, perguntei sobre o homem que invadiu a casa de Eunice. Ele está insistindo que você o mandou fazer isso. Agora Eunice quer te responsabilizar, e ela tem o apoio do Jaques. O que você pretende fazer?"
Ele zombou: "Você não deveria ter mexido com ela."
Essas palavras soaram familiarmente dolorosas para Adriana, como se estivesse revivendo momentos passados com Eunice e o filho deles. Sempre que algo dava errado, Jaques lhe dizia isso.
Não importava como ela explicasse, a resposta sempre era a mesma: um fim cruel.
E então ele simplesmente a observava caminhar para a morte.
Por isso, agora ela nem se dava ao trabalho de explicar.
"Então, é isso? O tio veio como o pacificador, tentando fazer com que eu e Eunice nos reconciliarmos, assim como você fez com Nereu?"
Jaques, talvez surpreendido pela pergunta de Adriana.
Permaneceu em silêncio por um momento.
Depois, falou friamente, como uma lâmina cortante: "Adriana, ela não é como Nereu, e por isso, você merece ser punida."
Ouvir aquelas palavras novamente não causou surpresa a Adriana, mas a dor ainda era latente.
Ela apertou os punhos, tentando controlar a fúria que ameaçava transbordar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...