Adriana estava presa sobre as pernas do homem, com uma mão grande em sua cintura tocando exatamente a pele que sua blusa curta não conseguia cobrir.
As pontas dos dedos quentes, como se a estivessem punindo, esfregavam-se em sua pele com força, e logo uma erupção vermelha surgiu em sua cintura.
"Está vestindo tão pouco? Você não sente frio?"
Ela respirou fundo, lutando para manter a voz baixa: "Não é da sua conta. Me solte."
Quando ela se lembrou de como ele a havia colocado em perigo intencionalmente antes, um olhar de raiva surgiu em seus olhos.
Jaques sorriu de canto a canto, segurando o punho dela com a outra mão, abrindo a palma e apertando onde as marcas vermelhas das unhas estavam se formando.
"Se eu não cuidar de você, o próximo alvo de ataque será eu."
"Você... Então você acha que é divertido ficar brincando comigo repetidas vezes, tio? O que você quer dessa vez? Que eu me humilhe como uma garota de programa, acenando para seus clientes?"
As emoções reprimidas de Adriana afloraram e, ignorando a dor, ela apertou a mão dele novamente.
Jaques baixou os olhos para ela, com uma tempestade cintilante que rapidamente retornou à calma em seu olhar.
Parecia que nada poderia perturbar a tranquilidade de seu coração.
"Humilhar? Se eu realmente quisesse humilhá-la, você sequer conseguiria aguentar."
Ele fez um sinal com os olhos.
Adriana olhou para cima e já havia um casal se abraçando do outro lado.
A mulher estava cooperando bem, dando ao cliente algumas doses de bebida antes de começar a se exibir, tirando o anel de diamante do cliente e jogando-o em seu decote.
"Chefe, se você não conseguir encontrar o anel, vou ficar com ele."
"Então eu vou procurar direitinho."
O cliente, sorrindo, começou a procurar no decote da mulher. Após algumas brincadeiras, não encontrou o anel, mas ficou satisfeito ao colocar uma pulseira masculina no braço dela.
Provavelmente valia muito dinheiro.
Aquele dinheiro realmente foi conquistado por ela.
De repente, a respiração pesada do homem, misturada com o calor do álcool, passou pelo ouvido de Adriana.
"Você faria isso?"
"..."
Adriana corou instantaneamente, agarrando instintivamente o decote.
Ao dizer isso, ele entregou a Adriana um copo de bebida forte.
Com um olhar ousado, ela sentiu um arrepio.
Adriana apertou cada vez mais o punho, incapaz de pensar em uma maneira de reagir.
Ela não podia se revelar, muito menos agir como aquela mulher para agradar o homem.
Durante o impasse, o cliente apertou os olhos e olhou para Adriana.
"Que tipo de reação é essa? Você não parece ser do tipo que frequenta boates, será que..."
Ao ouvir isso, o sangue de Adriana borbulhou, temendo que o garçom na porta percebesse algo.
Naquele momento, a palma da mão do homem encostou em suas costas, empurrando-a levemente.
Uma voz fria e impaciente soou: "Se você continuar assim, vai acabar se descontrolando. Beba."
Adriana o encarou com incredulidade, respirando fundo para controlar o tremor em seu corpo.
"Certo."
Ela sorriu amargamente, aceitando a bebida e engolindo-a. Afinal, não era a primeira vez que se sentia humilhada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...