Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 290

Mas você...

Antes que Jaques conseguisse terminar, Adriana resistiu com toda a força que tinha.

Toda a injustiça e o ressentimento explodiram naquele instante. Ela não se importava mais com o que ele teria a dizer.

Ela só queria fugir dele.

"Tio, não precisa me dizer isso, eu não me importo! Não me importo com o Sr. Lucas, muito menos com você! Estou cansada!"

Ela gritou, sem perceber o brilho ameaçador nos olhos de Jaques.

Os olhos de Jaques estavam sombrios, ele segurou seu queixo com força, levantando o rosto dela: "Não se importa?"

Sob o olhar dele, Adriana ainda tremia levemente de medo, mordendo os dentes com força, antes de acenar com a cabeça.

"Sim! Não... Ah!"

O homem não lhe deu tempo de concluir, interrompendo-a com um beijo furioso, antes que ela pudesse terminar.

Ela levantou a mão em sinal de resistência, mas ele a segurou contra a janela do carro, apertando cada vez mais, fazendo com que a dor na palma de sua mão começasse a pulsar.

Foi intencional.

Ele queria que ela sentisse dor.

Adriana murmurou de dor, com a respiração do homem à sua frente ficando cada vez mais quente.

Ele abaixou os olhos para ela, com um olhar profundo que parecia querer devorá-la, intensificando o beijo, dominando-a com autoridade.

Adriana sentiu sua cabeça rodar, e, em um instante de vertigem, seu casaco foi arrancado com força, e os botões de sua camisa foram desfeitos rapidamente.

A pele fria foi tocada por mãos quentes, fazendo-a tremer.

As respirações dentro do carro se misturavam, tornando o ar denso, e uma camada de névoa cobriu a janela do carro.

De repente, mãos entrelaçadas limparam a névoa, revelando duas silhuetas unidas.

Na estrada, dois carros de luxo pararam ao mesmo tempo no semáforo.

Lucas virou a cabeça e avistou a cena que o enfureceu.

Naquele momento, Jaques lançou um olhar casual pela janela, passando pelo rosto furioso de Lucas.

Então, ele segurou a cabeça de Adriana, inclinando-se sobre ela no banco de trás.

Ela levantou a mão novamente para empurrá-lo, mas seu corpo parecia ter perdido toda a força. Não só sua voz estava fraca, mas todo o seu corpo se amolecia sob o toque dele.

Ele se aproximou de Adriana, falando com frieza: "Quem?"

Enquanto falava, sua mão deslizou pela linha da cintura dela até as costas, tocando a pele lisa e subindo lentamente pela coluna vertebral.

Por fim, ele parou nos botões de sua roupa, seus dedos acariciando levemente, sem pressa.

O corpo de Adriana arqueou involuntariamente, grudando-se ao peito dele.

Instantaneamente, o corpo de Jaques se aqueceu e se tornou tenso, tão quente que Adriana sentiu uma vontade urgente de fugir.

Mas, a cada passo que ela dava para trás, ele se aproximava ainda mais, com seus corpos quase se fundindo completamente.

Ela até podia sentir o quanto ele era perigoso.

"Você... idiota!" - A voz de Adriana saiu entre os dentes cerrados.

"Quem?"

O homem repetiu com um tom rouco, sem parar os movimentos das mãos, e aparentemente sem a menor intenção de interromper.

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