Agora que haviam evidências claras sobre a armação de Alexandre, as artimanhas de Luciana e Eunice foram expostas de uma vez por todas.
Na conta de Adriana, surpreendentemente, surgiram inúmeros comentários de internautas bem-intencionados.
[Amiga, ouvi falar que você e Luciana eram super próximas, mas parece que ela acabou te atacando! É melhor se afastar dela.]
[Eu organizei os fatos aqui. Se não fosse alguém de dentro do estúdio dando uma mão para o Diretor Pires, a joia jamais teria sido trocada. Fique mais atenta daqui para frente.]
[Amiga, há muito tempo estou tentando te alertar: Luciana está sempre se encontrando com Eunice às escondidas. Tome cuidado.]
Ao ler essas mensagens, Adriana quase explodiu em risadas.
Jaques colocou sua xícara de café no balcão e comentou num tom sereno: "Está tão feliz assim?"
Adriana reprimiu o riso imediatamente, esquecendo-se de que ele ainda estava presente, protegendo Eunice com unhas e dentes. Talvez ele até achasse que ela estava por trás de tudo.
"Tio, se o senhor pensa que estou incriminando Eunice, sinta-se livre para investigar. Só não deixe sua noiva levar a culpa à toa."
"..."
Jaques franziu a testa e passou a mão pela cabeça, massageando-a levemente.
Adriana não notou a expressão dele, concentrando-se em responder no celular, agradecendo a todos pelo apoio.
Sem perceber, acabou adormecendo, exausta, apoiada sobre uma almofada.
Jaques se virou levemente, observando-a. Ela descansava com o rosto encostado no cachecol, provavelmente desconfortável, já que franzia o nariz e se ajeitava enquanto continuava dormindo.
Seu olhar permaneceu nela por um instante, com seus olhos brilhando com algo quebradiço, semelhante ao olhar de uma estrela.
Até que a tela do celular dela se acendeu, e ele lançou um olhar rápido ao conteúdo, com sua expressão mudando instantaneamente para algo mais frio.
Depois de levá-la de volta ao quarto, Jaques se virou, como se algo lhe tivesse vindo à mente, e saiu silenciosamente.
...
Na Mansão Torres.
Sob a escuridão da noite, a antiga residência adquiria um ar ainda mais austero e imponente.
Jaques entrou na sala de café, onde o vapor quente preenchia o ambiente, mas nem mesmo aquele calor conseguia dissipar o frio que o envolvia.
Cesário Torres, com sua postura habitual de serenidade, não levantou os olhos, concentrado em aquecer o café com água fervente.
O som sutil do líquido sendo derramado e o aroma delicado do café inundavam o espaço, criando uma atmosfera que parecia calma, mas carregava tensões escondidas.
"Você realmente sabe ser implacável quando quer. Ver ela convencer o pai a investir tanto na Família Pires... esse prejuízo será difícil para a Família Amaral superar."
O senhor continuou a servir o café, seus olhos avaliando cada nuance da expressão de Jaques.
Jaques passou os dedos pela borda da xícara. O café fervente não parecia incomodá-lo, e ele afirmou com firmeza:
"Quem se envolve em confusão precisa estar preparado para lidar com as consequências."
Ouvindo isso, o senhor colocou a cafeteira de lado e acenou com a mão.
"Muito bem, confio em você. Já está tarde. Termine seu café e vá descansar."
"Entendido."
Jaques se levantou e deixou a sala.
A porta da sala de café se fechou lentamente atrás dele, e a expressão de Cesário se tornou mais sombria. Ele fez um leve aceno para o mordomo.
O mordomo se aproximou respeitosamente: "Senhor."
"Continue observando Adriana."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...