Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 277

Agora que haviam evidências claras sobre a armação de Alexandre, as artimanhas de Luciana e Eunice foram expostas de uma vez por todas.

Na conta de Adriana, surpreendentemente, surgiram inúmeros comentários de internautas bem-intencionados.

[Amiga, ouvi falar que você e Luciana eram super próximas, mas parece que ela acabou te atacando! É melhor se afastar dela.]

[Eu organizei os fatos aqui. Se não fosse alguém de dentro do estúdio dando uma mão para o Diretor Pires, a joia jamais teria sido trocada. Fique mais atenta daqui para frente.]

[Amiga, há muito tempo estou tentando te alertar: Luciana está sempre se encontrando com Eunice às escondidas. Tome cuidado.]

Ao ler essas mensagens, Adriana quase explodiu em risadas.

Jaques colocou sua xícara de café no balcão e comentou num tom sereno: "Está tão feliz assim?"

Adriana reprimiu o riso imediatamente, esquecendo-se de que ele ainda estava presente, protegendo Eunice com unhas e dentes. Talvez ele até achasse que ela estava por trás de tudo.

"Tio, se o senhor pensa que estou incriminando Eunice, sinta-se livre para investigar. Só não deixe sua noiva levar a culpa à toa."

"..."

Jaques franziu a testa e passou a mão pela cabeça, massageando-a levemente.

Adriana não notou a expressão dele, concentrando-se em responder no celular, agradecendo a todos pelo apoio.

Sem perceber, acabou adormecendo, exausta, apoiada sobre uma almofada.

Jaques se virou levemente, observando-a. Ela descansava com o rosto encostado no cachecol, provavelmente desconfortável, já que franzia o nariz e se ajeitava enquanto continuava dormindo.

Seu olhar permaneceu nela por um instante, com seus olhos brilhando com algo quebradiço, semelhante ao olhar de uma estrela.

Até que a tela do celular dela se acendeu, e ele lançou um olhar rápido ao conteúdo, com sua expressão mudando instantaneamente para algo mais frio.

Depois de levá-la de volta ao quarto, Jaques se virou, como se algo lhe tivesse vindo à mente, e saiu silenciosamente.

...

Na Mansão Torres.

Sob a escuridão da noite, a antiga residência adquiria um ar ainda mais austero e imponente.

Jaques entrou na sala de café, onde o vapor quente preenchia o ambiente, mas nem mesmo aquele calor conseguia dissipar o frio que o envolvia.

Cesário Torres, com sua postura habitual de serenidade, não levantou os olhos, concentrado em aquecer o café com água fervente.

O som sutil do líquido sendo derramado e o aroma delicado do café inundavam o espaço, criando uma atmosfera que parecia calma, mas carregava tensões escondidas.

"Você realmente sabe ser implacável quando quer. Ver ela convencer o pai a investir tanto na Família Pires... esse prejuízo será difícil para a Família Amaral superar."

O senhor continuou a servir o café, seus olhos avaliando cada nuance da expressão de Jaques.

Jaques passou os dedos pela borda da xícara. O café fervente não parecia incomodá-lo, e ele afirmou com firmeza:

"Quem se envolve em confusão precisa estar preparado para lidar com as consequências."

Ouvindo isso, o senhor colocou a cafeteira de lado e acenou com a mão.

"Muito bem, confio em você. Já está tarde. Termine seu café e vá descansar."

"Entendido."

Jaques se levantou e deixou a sala.

A porta da sala de café se fechou lentamente atrás dele, e a expressão de Cesário se tornou mais sombria. Ele fez um leve aceno para o mordomo.

O mordomo se aproximou respeitosamente: "Senhor."

"Continue observando Adriana."

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