Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 260

Adriana sentiu um cheiro familiar e, de imediato, começou a se debater.

Porém, o braço que a envolvia na cintura apertou ainda mais, quase a pressionando de forma brutal contra o peito do homem, fazendo suas costas arderem.

Ela podia sentir com clareza o movimento do peito dele subindo e descendo a cada respiração.

A cada movimento, um medo inexplicável tomava conta dela.

De repente, a voz ameaçadora do homem soou em seu ouvido: "Quem disse que você poderia vir aqui sozinha? Achou mesmo que conseguiria sair?"

Adriana tentou puxar o braço que a apertava, resistindo: "Tio, desde quando você começou a cuidar da vida dos outros? Me solte!"

Por trás dela, a respiração do homem ficou mais pesada, mas ele não respondeu.

No segundo seguinte, Adriana foi libertada e tentou correr, mas foi lenta demais.

O homem a puxou de volta e a atirou no sofá.

Ela mal teve tempo de reagir, antes de ser fortemente pressionada por ele.

Por baixo do terno sério, cada músculo do homem estava tenso e firme, pesando sobre ela, dificultando sua respiração.

E, para piorar, sua respiração quente caía sobre o rosto dela, queimando sua pele.

Ela tentou resistir, mas Jaques pressionou sua mão ao lado de seu ouvido e, num movimento rápido, a manga da camisa dele quase se soltou completamente, revelando seu ombro.

Ela estava usando uma blusa azul-celeste com mangas bufantes combinada com jeans escuro.

A manga, agora rasgada, mostrava quase completamente toda a sua lingerie.

Ela tentou, envergonhada, puxar a manga de volta, mas a grande mão que a pressionava exerceu uma leve força, com a palma quente queimando sua pele.

"Foi ele que fez isso?"

A voz fria e magnética soou, cheia de irritação contida, os olhos estreitos tingidos de perigo, demonstrando uma posse indiscutível.

Adriana prendeu a respiração, seus lábios se comprimiram, e seu corpo ainda tremia pela fuga das garras de Alexandre.

Jaques olhou para seus lábios pálidos e franziu a testa: "E o seu casaco?"

"Eu perdi."

Os passos se aproximavam e, com um movimento rápido, ele soltou Adriana e a ajudou a ajeitar a blusa.

Adriana, com a postura rígida, abaixou a cabeça, tentando arrumar a manga, quando, de repente, um casaco caiu sobre seu ombro.

Ela levantou os olhos e viu que Jaques usava uma camisa branca, com um colete preto por cima. O corte ajustado da peça realçava sua figura, com os ombros largos e a cintura fina.

Foi então que Jaques, com a voz fria, ordenou: "Sente-se à mesa."

Adriana, embora confusa, obedeceu prontamente e se acomodou.

Jaques também tomou seu lugar à mesa.

Quase que no instante seguinte, a porta da sala se abriu.

Ao ver as pessoas à sua frente, Alexandre sentiu sua raiva diminuir, transformando-se em um sorriso forçado: "Sr. Jaques, que coincidência."

Jaques, sem pressa, começou a servir e disse, calmamente: "Diretor Pires, está com tanta pressa assim? Está com fome?"

Alexandre revirou os olhos, parando em pé com as mãos atrás das costas: "Sim, de fato, estou com fome. E o pior é que a comida não chegou até mim, pode acreditar? Quando alguém está faminto, é capaz de qualquer coisa."

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