Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 243

Adriana nem teve tempo de se despedir antes que sua cadeira de rodas girasse bruscamente e fosse empurrada para fora do escritório de Antônio.

Quando desceram, o céu já estava escuro.

O motorista, atento, abriu a porta do carro imediatamente ao vê-los.

Ao perceber, Adriana se apoiou para levantar da cadeira de rodas: "Tio, eu posso pegar um uber para voltar, não precisa se incomodar."

No entanto, ao dar o primeiro passo, suas pernas fraquejaram e ela caiu de joelhos diante do homem à sua frente.

Felizmente, Jaques a segurou a tempo.

Que vergonha!

Adriana abaixou a cabeça, incapaz de encará-lo por alguns instantes.

A voz de Jaques soou acima dela, carregada de uma mistura de sarcasmo e seriedade: "Agradecendo tão cedo? Também não precisa se ajoelhar…"

Adriana mordeu os lábios, incapaz de retrucar.

Desde que ela chegou à Família Torres, Jaques sempre lhe dava presentes, inclusive de Natal.

Com um movimento firme, ele a segurou pela cintura, obrigando-a a encará-lo.

"Só mostra educação para os outros?"

"Obrigada…" - murmurou Adriana, contrariada.

"O quê? Não ouvi direito."

Jaques se inclinou, diminuindo ainda mais a distância entre eles.

O calor de sua respiração, misturado ao perfume sutil que ele usava, roçou o rosto de Adriana, fazendo seu coração acelerar involuntariamente.

Ela tentou empurrá-lo, mas ele a segurou ainda mais firme, com os corpos deles pressionados contra a porta do carro.

Jaques a observava em silêncio, como se aguardasse pacientemente uma resposta.

Adriana respirou fundo, mordendo os lábios: "Obrigada, tio."

"Ok." - Jaques a soltou, apoiando-se na porta do carro, e disse casualmente: "Entre no carro."

Sua voz soava tranquila, mas o tom firme deixava claro que não estava dando opção.

Adriana não teve escolha a não ser entrar no carro obedientemente.

Enquanto se afastavam do hospital, Jaques ergueu a mão para ajustar seu relógio.

"Está na hora do jantar. Vamos comer alguma coisa por aqui."

"Sim."

Adriana se apoiou na porta do carro e se sentou na cadeira de rodas.

Quando Jaques saiu do veículo, lançou um olhar sutil para Evaldo, que estava a poucos passos de distância.

Entendendo o sinal, Evaldo se aproximou respeitosamente: "Sr. Jaques."

"Vá..." - Jaques falou em tom baixo.

Ao ouvir, um brilho de surpresa passou pelos olhos de Evaldo, que logo acenou com a cabeça: "Entendido."

Adriana seguiu Jaques para dentro do restaurante, sob a liderança do gerente, preparando-se para se sentar.

Foi então que uma risada arrogante e satisfeita soou atrás dela.

"Veja só quem encontramos! O ilustre Sr. Jaques!"

"Já que tivemos a sorte de nos cruzar hoje, por que não jantamos juntos? Seria um desperdício não aproveitarmos essa reunião de família. Ainda mais agora que estou com o espírito elevado por uma boa notícia."

Parentes?

Quem na Família Torres teria a ousadia de falar com Jaques dessa maneira?

Ao dizer isso, três figuras se aproximaram lentamente.

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