Adriana nem teve tempo de se despedir antes que sua cadeira de rodas girasse bruscamente e fosse empurrada para fora do escritório de Antônio.
Quando desceram, o céu já estava escuro.
O motorista, atento, abriu a porta do carro imediatamente ao vê-los.
Ao perceber, Adriana se apoiou para levantar da cadeira de rodas: "Tio, eu posso pegar um uber para voltar, não precisa se incomodar."
No entanto, ao dar o primeiro passo, suas pernas fraquejaram e ela caiu de joelhos diante do homem à sua frente.
Felizmente, Jaques a segurou a tempo.
Que vergonha!
Adriana abaixou a cabeça, incapaz de encará-lo por alguns instantes.
A voz de Jaques soou acima dela, carregada de uma mistura de sarcasmo e seriedade: "Agradecendo tão cedo? Também não precisa se ajoelhar…"
Adriana mordeu os lábios, incapaz de retrucar.
Desde que ela chegou à Família Torres, Jaques sempre lhe dava presentes, inclusive de Natal.
Com um movimento firme, ele a segurou pela cintura, obrigando-a a encará-lo.
"Só mostra educação para os outros?"
"Obrigada…" - murmurou Adriana, contrariada.
"O quê? Não ouvi direito."
Jaques se inclinou, diminuindo ainda mais a distância entre eles.
O calor de sua respiração, misturado ao perfume sutil que ele usava, roçou o rosto de Adriana, fazendo seu coração acelerar involuntariamente.
Ela tentou empurrá-lo, mas ele a segurou ainda mais firme, com os corpos deles pressionados contra a porta do carro.
Jaques a observava em silêncio, como se aguardasse pacientemente uma resposta.
Adriana respirou fundo, mordendo os lábios: "Obrigada, tio."
"Ok." - Jaques a soltou, apoiando-se na porta do carro, e disse casualmente: "Entre no carro."
Sua voz soava tranquila, mas o tom firme deixava claro que não estava dando opção.
Adriana não teve escolha a não ser entrar no carro obedientemente.
Enquanto se afastavam do hospital, Jaques ergueu a mão para ajustar seu relógio.
"Está na hora do jantar. Vamos comer alguma coisa por aqui."
"Sim."
Adriana se apoiou na porta do carro e se sentou na cadeira de rodas.
Quando Jaques saiu do veículo, lançou um olhar sutil para Evaldo, que estava a poucos passos de distância.
Entendendo o sinal, Evaldo se aproximou respeitosamente: "Sr. Jaques."
"Vá..." - Jaques falou em tom baixo.
Ao ouvir, um brilho de surpresa passou pelos olhos de Evaldo, que logo acenou com a cabeça: "Entendido."
Adriana seguiu Jaques para dentro do restaurante, sob a liderança do gerente, preparando-se para se sentar.
Foi então que uma risada arrogante e satisfeita soou atrás dela.
"Veja só quem encontramos! O ilustre Sr. Jaques!"
"Já que tivemos a sorte de nos cruzar hoje, por que não jantamos juntos? Seria um desperdício não aproveitarmos essa reunião de família. Ainda mais agora que estou com o espírito elevado por uma boa notícia."
Parentes?
Quem na Família Torres teria a ousadia de falar com Jaques dessa maneira?
Ao dizer isso, três figuras se aproximaram lentamente.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...