Plaft!
O rosto de Lucas virou abruptamente com o impacto do tapa de Adriana.
Sua feição instantaneamente se contorceu, ficando terrivelmente distorcida.
Em um instante, ele segurou firmemente o pulso de Adriana e a puxou para mais perto:
"Você também o tratava desse jeito?"
"Me solta!"
Adriana tentou se desvencilhar com todas as suas forças, mas acabou sendo lançada sobre a cama do hospital.
Por causa da inércia, ela não conseguiu evitar que os documentos no pé da cama caíssem no chão.
Papéis espalharam-se, e um deles chamou sua atenção: tinha a assinatura de Lucas.
Como se tivesse descoberto algo revelador, ignorou a dor e pegou o papel com mãos trêmulas, examinando-o repetidamente.
"Essa é a sua assinatura?" - Adriana apontou para o nome no documento.
"Sim."
Lucas reconheceu que era apenas um recibo do hospital e não deu muita importância.
Adriana percebeu que havia interpretado tudo errado.
"O vestido que usei no concurso não foi você quem comprou, certo?"
"..." - Lucas permaneceu em silêncio, claramente desconfortável.
"A carta do advogado processando os fãs de Eunice também não foi você, certo?" - Adriana recordou-se de cada evento do passado, sentindo uma amargura crescente a cada palavra que pronunciava.
Lucas tentou desviar o assunto: "Adriana, isso não importa agora. Você prometeu que, independente do que eu fizesse, nunca me odiaria."
"Então você acha justo me enganar?" - Adriana sacudiu o papel em sua mão, com as veias do pescoço saltadas.
"Adriana, eu fiz tudo aquilo porque me importo com você..."
"Cala a boca! Pare de usar essa desculpa patética! É repugnante... absolutamente repugnante!"
Adriana amassou o papel e o atirou no rosto de Lucas.
Ele desviou instintivamente, o que deu a Adriana a oportunidade de escapar. Sem hesitar, ela correu para fora do quarto, sem olhar para trás.
Atrás dela, Lucas a chamava desesperadamente:
"Adriana, Adriana..."
Do lado de fora, a chuva fria se misturava às lágrimas quentes que deslizavam pelo rosto de Adriana, tornando impossível distinguir uma coisa da outra.
"Não sei o que é verdade ou mentira, mas sei que você está tremendo de frio. Vamos entrar agora."
Adriana permitiu ser guiada.
Enquanto cruzavam o jardim, seus olhos captaram uma figura caminhando apressadamente em direção à ala mais isolada da Mansão Torres.
Seu olhar fixou-se na estrutura imponente ao fundo, com um desconforto inexplicável surgindo em seu peito.
Ela segurou a mão de Victoria e perguntou: "Mamãe... aquele é o tio?"
Victoria olhou na mesma direção e chamou: "Querido, querido..."
Tomás parecia envolto em algum assunto urgente. Seu passo tornava-se mais acelerado a cada instante, sem notar Victoria e Adriana.
Victoria olhou ao redor, confusa: "Ele está indo para a capela? Não há nenhum evento familiar agora... o que ele está fazendo indo até aquele lugar?"
A capela.
Adriana ficou imersa em pensamentos, com uma memória distante emergindo de seu passado.
Em uma vida passada, por causa dela e de Estela, o senhor ordenou repetidas vezes que Jaques fosse até a capela e aguardasse por ele.
Depois disso, ela não via Jaques por uma semana inteira.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...