Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 140

Lucas negou apressadamente: "Adriana, para com isso, o tio tem seus motivos para fazer as coisas. Cuida bem de ti enquanto eu não estou."

Ela acertou em cheio.

Adriana apertou o celular, a indignação borbulhava dentro dela.

Por causa de Eunice, Jaques chegou ao ponto de querer eliminar qualquer um que a ajudasse!

Lucas, em suas constantes viagens de trabalho, acabou se distanciando do cerne do poder do Grupo Torres. O herdeiro do Grupo Torres acabou sendo expulso do país.

Jaques realmente era uma pessoa sem coração nem piedade.

Adriana estava ao relento, abaixou a cabeça: "Irmão, me desculpe, eu te causei isso."

"Bobagem. Não pense assim, talvez o tio esteja ocupado com uma parceria importante com a Fazenda Camélia e a Diretora Rocha, sem tempo para mais nada, por isso que ele me mandou."

Lucas ainda tentava justificar as ações de Jaques.

Mas Adriana acabou pegando uma palavra familiar.

"Fazenda Camélia e Diretora Rocha?"

Lucas hesitou um pouco: "Sim, você conhece?"

"Nós estamos desenhando joias para a Diretora Rocha."

"A Diretora Rocha é bem exigente. Era para eu tratar dessa parceria, mas não sei por que, o avô passou a responsabilidade para o tio. Parece que o avô está dando muita importância para essa cooperação. Tenha cuidado no seu contato com a Diretora Rocha."

Ouvindo os conselhos de Lucas, Adriana sentiu um calor no coração: "Tá bom."

"Tenho que ir, o carro está me esperando."

Lucas desligou o telefone apressadamente.

Adriana ficou com um gosto amargo na boca, sentindo injustiça por ele.

Ela ouviu de colegas que a Diretora Rocha, apesar de ser mulher, era uma figura imponente, que raramente se envolvia em parcerias, a menos que fosse um grande projeto.

Se Lucas conseguisse fechar o acordo, talvez seu destino pudesse mudar. Infelizmente, Jaques tomou seu lugar.

Enquanto pensava, um carro parou abruptamente diante dela.

A porta se abriu, e uma figura saiu, com as roupas em desalinho e exalando cheiro de álcool.

Quem seria se não Luciana?

Especialmente contra homens bêbados, nunca se sabe o que podem fazer.

"Adriana, vamos." Um dos homens estendeu a mão para puxá-la.

Adriana se esquivou e acenou com a mão para trás deles: "Professor! Aqui!"

Todos se viraram ao mesmo tempo, e Adriana aproveitou para correr.

Talvez por terem sido enganados duas vezes e estarem um pouco bêbados, os quatro colegas ficaram bastante irritados, com o primeiro a se recuperar correndo atrás dela.

Sem opção, Adriana teve que se enfiar em um beco próximo.

As ruas internas levavam a diferentes bairros residenciais, feiras noturnas e pequenas pousadas, com trajetos intrincados que ela conhecia um pouco melhor.

Adriana pensou que conseguiria despistar, mas, para sua surpresa, Luciana se juntou à busca, oferecendo ajuda para encontrar o caminho.

Parecia que ela seria alcançada a qualquer momento.

De repente, uma mão surgiu de um beco escuro e a puxou para dentro.

Mal teve tempo de discernir quem era, quando sentiu o vento passar por seu ouvido e o som surdo de punhos atingindo carne, ecoando com uma intensidade particular na escuridão da noite.

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