Lucas negou apressadamente: "Adriana, para com isso, o tio tem seus motivos para fazer as coisas. Cuida bem de ti enquanto eu não estou."
Ela acertou em cheio.
Adriana apertou o celular, a indignação borbulhava dentro dela.
Por causa de Eunice, Jaques chegou ao ponto de querer eliminar qualquer um que a ajudasse!
Lucas, em suas constantes viagens de trabalho, acabou se distanciando do cerne do poder do Grupo Torres. O herdeiro do Grupo Torres acabou sendo expulso do país.
Jaques realmente era uma pessoa sem coração nem piedade.
Adriana estava ao relento, abaixou a cabeça: "Irmão, me desculpe, eu te causei isso."
"Bobagem. Não pense assim, talvez o tio esteja ocupado com uma parceria importante com a Fazenda Camélia e a Diretora Rocha, sem tempo para mais nada, por isso que ele me mandou."
Lucas ainda tentava justificar as ações de Jaques.
Mas Adriana acabou pegando uma palavra familiar.
"Fazenda Camélia e Diretora Rocha?"
Lucas hesitou um pouco: "Sim, você conhece?"
"Nós estamos desenhando joias para a Diretora Rocha."
"A Diretora Rocha é bem exigente. Era para eu tratar dessa parceria, mas não sei por que, o avô passou a responsabilidade para o tio. Parece que o avô está dando muita importância para essa cooperação. Tenha cuidado no seu contato com a Diretora Rocha."
Ouvindo os conselhos de Lucas, Adriana sentiu um calor no coração: "Tá bom."
"Tenho que ir, o carro está me esperando."
Lucas desligou o telefone apressadamente.
Adriana ficou com um gosto amargo na boca, sentindo injustiça por ele.
Ela ouviu de colegas que a Diretora Rocha, apesar de ser mulher, era uma figura imponente, que raramente se envolvia em parcerias, a menos que fosse um grande projeto.
Se Lucas conseguisse fechar o acordo, talvez seu destino pudesse mudar. Infelizmente, Jaques tomou seu lugar.
Enquanto pensava, um carro parou abruptamente diante dela.
A porta se abriu, e uma figura saiu, com as roupas em desalinho e exalando cheiro de álcool.
Quem seria se não Luciana?
Especialmente contra homens bêbados, nunca se sabe o que podem fazer.
"Adriana, vamos." Um dos homens estendeu a mão para puxá-la.
Adriana se esquivou e acenou com a mão para trás deles: "Professor! Aqui!"
Todos se viraram ao mesmo tempo, e Adriana aproveitou para correr.
Talvez por terem sido enganados duas vezes e estarem um pouco bêbados, os quatro colegas ficaram bastante irritados, com o primeiro a se recuperar correndo atrás dela.
Sem opção, Adriana teve que se enfiar em um beco próximo.
As ruas internas levavam a diferentes bairros residenciais, feiras noturnas e pequenas pousadas, com trajetos intrincados que ela conhecia um pouco melhor.
Adriana pensou que conseguiria despistar, mas, para sua surpresa, Luciana se juntou à busca, oferecendo ajuda para encontrar o caminho.
Parecia que ela seria alcançada a qualquer momento.
De repente, uma mão surgiu de um beco escuro e a puxou para dentro.
Mal teve tempo de discernir quem era, quando sentiu o vento passar por seu ouvido e o som surdo de punhos atingindo carne, ecoando com uma intensidade particular na escuridão da noite.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...