Adriana não conseguia acreditar que Jaques teria a ousadia de se aproximar tanto dela na frente da Família Torres, ainda mais na presença de Lucas. Ignorou completamente o que ele dissera, tentando se libertar das amarras com todas as suas forças.
Ao levantar os olhos, encontrou o olhar profundo e escuro de Jaques, repleto de invasão e perigo.
Quando percebeu, Jaques estava cada vez mais perto, sem se importar com Lucas, que os observava do outro lado.
Adriana, enfim, sentiu o pânico, empurrando-o com as mãos e acenando com a cabeça em concordância, sinalizando que o seguiria.
Jaques parou, retirando cuidadosamente uma folha de árvore presa em seu cabelo. Sua voz era tão fria quanto sempre: "Você tinha algo aqui."
Foi apenas nesse momento que Adriana percebeu que havia sido enganada, franzindo o nariz, mas sem poder fazer nada.
Ela se virou para Lucas: "Irmão, preciso ir agora, tenho outras coisas para resolver."
Lucas sorriu levemente: "Vá lá, mas não esqueça de descansar."
"Obrigada, irmão."
Após dizer isso, Adriana aproveitou a oportunidade para se libertar e sair.
Jaques não a seguiu imediatamente, mantendo seu olhar fixo em Lucas, profundo e insondável. "Algum problema?"
"Não, tio." Lucas baixou o olhar, sorrindo.
"Hm."
Só depois que Jaques se foi, Lucas levantou o olhar, seguindo-os com os olhos.
A brisa se movia, assim como o olhar enigmático de Lucas, desvanecendo-se ao vento.
Adriana apressou o passo, mas acabou tropeçando em uma pedra solta, torcendo o tornozelo ainda fraco, o que a fez sentar-se no chão com uma expressão de dor.
"Quem está tentando te matar?"
A voz de Jaques soou atrás dela, carregada de um tom zombeteiro.
Ela o encarou diretamente.
Não era ele?
Adriana, incapaz de resistir e sem querer chamar atenção, encolheu-se, temendo ser vista pela Família Torres.
Quando se deu conta, estava sendo levada para a residência secundária de Jaques.
Ela se viu sentada num sofá, encostada a um biombo que valia uma fortuna.
O espaço era amplo e elegante, com uma atmosfera de calma e contenção.
Mesmo uma figura tão perigosa e fria quanto Jaques parecia pertencer completamente àquele lugar, exalando uma aura majestosa.
No entanto, Adriana sabia que Jaques detestava visitas não solicitadas em sua residência secundária; até mesmo os empregados eram escolhidos a dedo por ele.
Durante todo o tempo em que esteve na Família Torres, ela apenas passava por fora, tentando espiar se ele estava lá ou não.
Lembrando-se de seus pensamentos juvenis, Adriana sentiu-se um tanto tola.
Enquanto pensava, sentiu uma dor aguda no pé e, ao olhar para baixo, ficou surpresa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...