Janete atendeu o telefone.
Mesmo sem colocar no viva-voz, a voz furiosa de Cesário era perfeitamente audível.
"Janete! Você ficou maluca? Isso é falsificação de provas! Você vai acabar respondendo processo!"
Os lábios de Janete estavam pálidos, mas seu sorriso era escancarado e desafiador.
"Ah, é? Quem tentou me matar foi o Rogério, o que a Família Torres tem a ver com isso?"
"Eu quase fui assassinada, a polícia presenciou tudo, isso se chama... provas irrefutáveis."
"Se você acha que estou falsificando provas, então apresente provas de que estou fazendo isso."
Cesário claramente respirou fundo: "Janete, eu sei o que você está pensando. Você já voltou para o Grupo Torres, por que ainda está fazendo isso?"
Ouvindo o senhor falar em um tom mais calmo, Janete só sentiu vontade de rir da ironia.
Ela resmungou friamente: "Pai, você está gravando, né? Eu também estou."
A palavra "pai" soou especialmente irônica.
"..."
O silêncio do outro lado era absoluto.
Provavelmente Janete tinha acertado.
Ela riu baixinho: "Aquele homem disse que tinha preparado o banho para mim e deixou o secador pronto. Ou foi acidente, ou foi suicídio por culpa. Qual acusação você acha melhor para mim?"
"Janete!" O senhor também deixou de fingir, "Tudo o que você tem hoje é graças a mim! Você realmente acha que com essa inteligência limitada vai conseguir passar por cima de mim? No fim, você ainda vai se ajoelhar e me pedir ajuda."
"Vamos ver."
Janete desligou o telefone na hora.
A voz de fúria do senhor foi se dissipando no ar.
Só então Adriana voltou a si, respirou fundo e olhou intrigada para Jaques e Janete.
"O que é essa história de suicídio por culpa?"
Jaques explicou: "Uma empresa estrangeira enviou um e-mail denunciando que Janete, enquanto estava empregada, desviou dinheiro da empresa e recebeu propina. No momento, ela está suspensa e sendo investigada."
Adriana pensou um pouco e entendeu o que Jaques quis dizer.
"Se algo acontecer com ela agora, vão dizer que ela se matou por culpa."
Janete torceu os lábios, desdenhosa.
"Por isso eu montei a armadilha. Se ele pode mentir, eu também posso. Aquela bolsa está cheia de provas contra o Rogério. Se quiser investigar, não vai ser tão cedo que vai descobrir tudo. Mas aquele homem tentou me matar, a polícia viu."
"Agora, ele pode salvar um, ou perder os dois filhos."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Olá quando vai ter atualização...
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...