Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 111

Ah, ainda inocente?

"Sra. Amaral, após chamar a polícia, o que você pretende dizer a eles? Que eu quase matei alguém por ter sido provocada pela senhora? E como fui provocada? Quem me provocou?"

Ao ouvir isso, todos olharam cautelosamente para Cesário.

Não foi ele que, em defesa da Família Amaral, repreendeu Tomás e Victoria em público, levando Adriana à loucura?

Eunice ficou atônita.

Foi então que percebeu que, desde aquela ligação, Adriana estava armando tudo.

Antes, eles esperavam submissamente que Cesário falasse!

Então, qual o sentido de chamar a polícia? Acusar Cesário?

"Chega!" Cesário ordenou com autoridade, "Vocês duas beberam demais, fizeram esse escândalo todo e é melhor voltarem para descansar."

"Sr. Cesário..." Eunice olhou incrédula para ele.

Cesário chamou o mordomo e devolveu a caixa contendo a espada preciosa. "Essa espada não é para mim, levem-na de volta. Alguém acompanhe essas senhoras até a saída."

Eunice e Fernanda, ainda relutantes, queriam argumentar, mas a próxima frase de Cesário cortou qualquer esperança.

Ele olhou para Jaques, mostrando uma rara expressão de desagrado: "Da próxima vez, cuidado com quem traz para casa. Palavras loucas de bêbado, falta de respeito! Tudo o que foi dito aqui hoje, se espalhar, ninguém vai se livrar fácil."

Jaques concordou com uma expressão sombria: "Entendido."

Eunice e Fernanda sentiram um arrepio.

Anos de esforço destruídos por um surto de Adriana.

Mãe e filha foram expulsas, e até os presentes devolvidos. Isso era uma vergonha no meio social.

Cesário olhou silenciosamente para Tomás, querendo, mas não dizendo nada.

Tomás, com dignidade, recuou: "Pai, Adriana e a Victoria estão assustadas, vou levá-las para casa agora."

"O Sr. Jaques disse que elas também estavam espalhando fofocas." O mordomo respondeu.

Cesário franziu a testa, sem mais comentários.

...

Do lado de fora do portão.

Eunice chorava suavemente e imediatamente se explicou: "Sr. Jaques, eu não quis dizer aquelas coisas de propósito, eu... eu estava bêbada, por isso falei demais, não sei por que agi assim."

Jaques olhou para baixo: "Você não disse que era tudo mentira? Como agora é porque estava bêbada?"

"Eu, eu..."

"Não me importo." Jaques disse friamente.

"Verdade?" Eunice se animou, sabia que o Sr. Jaques a amava, "Sr. Jaques, eu..."

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