"Sra. Guerreiro, temos um problema. A sala privativa estava completamente vazia. O garçom avisou que eles saíram há duas horas."
"Quem foi que organizou o evento de hoje?" - Adriana perguntou, ansiosa.
"Foi... Sra. Amaral. A mãe dela disse que era para apresentar um grande cliente à senhora, como um pedido de desculpas."
"Um pedido de desculpas? E nem me chamaram para estar presente? Que tipo de desculpa é essa!" - Adriana, ignorando a dor no pé, levantou imediatamente: "Vá agora mesmo falar com o gerente. Peça para ele guardar as gravações das câmeras. A Família Torres ainda tem aquele motorista amigo seu?"
"Sim, tem."
"Então, peça para ele me levar até o local."
"Sem problemas, Sra. Guerreiro."
Após desligar o telefone, Adriana colocou seu casaco e, mancando, caminhou rapidamente até a entrada da mansão.
O motorista já estava à espera.
Assim que entrou no carro, partiram em alta velocidade em direção ao restaurante.
Evaldo, que estava prestes a deixar a Família Torres, viu a silhueta de Adriana entrando no carro e rapidamente ligou para Jaques.
Jaques estava trocando de roupa, com a camisa aberta, quando atendeu o telefone.
"O que foi?"
"A Sra. Guerreiro acabou de sair às pressas no carro."
"Me espera."
...
No restaurante.
Adriana, apoiada pelo Sr. Horta, aproximou-se do gerente.
O gerente lançou-lhe um olhar rápido e indiferente, e sua voz transbordava de formalidade vazia:
"Sra. Guerreiro, lamento, mas nosso restaurante não pode simplesmente mostrar as gravações. A senhora terá que se retirar."
Adriana entendeu imediatamente.
Ela percebeu que ele não estava disposto a ajudar.
Ela soltou uma risada fria: "Tudo bem, eu posso ir, mas assim que eu sair por essa porta, vou chamar a polícia e notificar a Família Torres para virem até aqui. Espero que você ore para que não haja nada de errado com as gravações, caso contrário... seu cargo de gerente estará por um fio."
O gerente apertou os lábios e suas mãos se entrelaçaram nervosamente à frente de seu corpo.
"Tem certeza?" - Adriana fixou o olhar nele.
Ele corrigiu: "Me enganei, foi depois das dez."
"Certeza?"
"Cert... certeza." - O gerente assentiu.
Adriana não perguntou mais nada, levando o motorista para fora da sala de monitoramento.
O Sr. Horta, preocupado, disse: "Se eles se dispersaram depois das dez, onde o Sr. Tomás e a Sra. Victoria poderiam ter ido?"
Adriana olhou para a placa com determinação: "Eles ainda estão no restaurante!"
O gerente não queria mostrar as gravações de entrada para evitar que ela descobrisse que Victoria e Tomás não haviam realmente deixado o restaurante.
Além disso, ele estava claramente ganhando tempo, insistindo que eles voltariam pela manhã.
Isso mostrava que ele sabia muito bem o que estava acontecendo.
Então, a única explicação seria que estavam no local!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Segunda Chance, Não Pense em Fugir!
Maisssssssssssssssssssssss ótimo...
Só tomara que Heitor não seja o pai 🙏🙏🙏🙏🙏🙏...
Filha de Gabriela será...
Adriana não é filha da vitória já sabemos...
Mistério puro...
Atualização quando...
Por favo, cadê as atualizações??...
Houve um erro importante aqui, a comida não era canjica e sim pão de alho...
Quero a continuação, atualiza por favor🥺...
Onde encontro o restante desse livro?...