O assistente tremeu ligeiramente: "Sim, eu entendi."
Lá embaixo.
Roberta esperou por muito tempo até que Sra. Almeida finalmente chegasse.
Sra. Almeida, um pouco nervosa, tentou justificar-se de maneira desajeitada: "Lucy agora está mentalmente instável, depende muito de mim. Eu não posso ir, desculpe por atrasá-la."
Roberta respondeu calmamente: "Você é a mãe dela, se quer cuidar dela, faça isso abertamente. Por que precisa me explicar?"
Dizendo isso, entrou no carro.
A empregada lançou um olhar de desprezo para Sra. Almeida e murmurou: "Acha que nossa senhora é tola? Que desculpa mais esfarrapada. Claramente, não é Luciana Almeida que depende de você, mas sim você que não quer deixá-la."
Sra. Almeida abaixou a cabeça, sem coragem de responder.
A empregada a empurrou para dentro do carro.
"Senhora, vamos para casa?" o motorista perguntou.
Roberta respondeu: "Vamos para o Grupo Maple." Ela mesma não sabia o porquê, mas naquele momento sentia uma necessidade urgente de confirmar a presença de Roberto Gonçalves.
Quando chegou ao Grupo Maple e viu Roberto Gonçalves, que havia estado em reunião durante toda a manhã, finalmente acalmou-se as emoções de medo e incerteza que a perturbavam.
"Mana, o que faz aqui?" Roberto Gonçalves, ao saber de sua chegada, saiu imediatamente da sala de reuniões para recebê-la pessoalmente.
Roberta sentiu-se envergonhada, sem saber como expressar os sentimentos confusos de medo que tinha em seu coração. "Apenas senti sua falta, vim ver você."
Roberto Gonçalves ficou muito contente: "Então, espere um pouco, vou terminar a reunião e depois te levo para almoçar."
Roberta acenou com a cabeça.
Ela pensou que seria uma reunião longa, mas Roberto Gonçalves retornou rapidamente.
Roberta não conseguiu conter sua curiosidade e perguntou: "A reunião acabou?"
Roberto Gonçalves respondeu: "A parte que falta não é importante, pedi ao Zé para assumir."
Roberta ficou surpresa, o que poderia ser mais importante para Roberto Gonçalves do que ela?
De repente, ela segurou o braço dele, sentindo uma forte sensação de dependência e confiança. Ela sabia que, a qualquer momento, Roberto Gonçalves nunca a machucaria.
Mas ela não era uma boa esposa.
Nem mesmo o momento íntimo que ele esperava, ela tinha proporcionado.
Desde a primeira vez que ela demonstrou hesitação, ele nunca mais a pressionou.
"Rob." Roberta de repente segurou a mão dele.
"De agora em diante, também quero ser seu apoio."
Roberto Gonçalves sorriu: "Claro." Ele apoiou a cabeça no ombro dela, fingindo ser frágil, "Então vou depender dos cuidados da mana."
Roberta sorriu gentilmente: "Eu quero isso."
Os dois estavam abraçados ternamente, e Roberta de repente sentiu que aquilo era mais do que suficiente. Suas dúvidas sobre o homem na cadeira de rodas deveriam simplesmente ser levadas pelo vento.
O que isso importava para ela?
Ela só queria Rob.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Se a Memória me Trai com Você, Escolho a Amnésia
Estória muito boa, porém atualização q é difícil...