Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder romance Capítulo 710

Uma música após a outra, Valéria Rocha seguia tocando o piano conforme a partitura, repetidas vezes, neste cassino, onde a música era apenas um meio de relaxamento para a maioria, que pouco notava a melodia de fundo, absortos na euforia de ganhar dinheiro.

"Presidente Scholz, Srta. Rocha já tocou todo o repertório," disse alguém.

"Então peça que ela toque novamente."

Diogo Scholz já estava ali por duas horas completas, período no qual as mãos de Valéria Rocha não cessaram de se mover.

Os clientes ao redor mostravam mais apreço pela beleza da pianista do que pela música em si.

Apesar de terem passado apenas duas horas, já havia uma dúzia de pessoas discutindo preços com Diogo Scholz.

"Presidente Scholz, como sabe, não tenho muitos hobbies. Que tal, você me diz um preço, veja quanto está disposto a ceder."

Um homem corpulento se aproximou de Diogo Scholz com essa proposta.

Não se sabe se intencionalmente, mas Diogo Scholz escolheu um local para conversar a apenas dois metros de distância de Valéria Rocha.

O gerente interveio, "Sr. Lage, ela é nossa nova pianista. Ela está aqui para tocar, não para vender."

Ao ouvir isso, Sr. Lage pareceu sem reação, mas viu Diogo Scholz esboçar um sorriso e dizer, "Gerente Júlio, suas palavras não estão corretas. Quem não gosta de dinheiro nesse mundo?"

"Presidente Scholz sempre vê o cerne da questão! Com a quantia certa, tudo é negociável."

Enquanto Valéria Rocha tocava, escutava a conversa vulgar dos três homens e, por um descuido, errou uma nota.

Mas ninguém ali notaria, a não ser Diogo Scholz.

Diogo Scholz sugeriu, "Por que o Sr. Lage não pergunta diretamente a ela, veja quanto ela quer?"

"Ótimo! Muito obrigado, Presidente Scholz!"

"E todo mês, eu quero uma grande quantidade de dinheiro."

"Sem dúvida!"

Sr. Lage, aproveitando-se da situação, sentou-se ao lado no banco do piano, aproximando-se cada vez mais de Valéria, "Minha bela, se você vier comigo, não será só a mansão, as joias ou o dinheiro; se quiser, até minha vida eu lhe dou."

Enquanto falava, ele já se sentia vitorioso, deslizando as mãos pela cintura de Valéria.

Mas do outro lado, a expressão de Diogo Scholz já havia escurecido.

Valéria Rocha observou o rosto sombrio de Diogo Scholz e, deliberadamente, colocou a mão no pescoço do Sr. Lage, dizendo: "Então, o que estamos esperando? Não vai me levar embora logo?"

Ao ver Valéria Rocha concordar, Sr. Lage ficou ainda mais animado, mal podendo esperar para levá-la embora.

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