Valéria Rocha e Diego Castro deram duas voltas ao redor do templo ancestral, mas o local estava vazio, sem qualquer informação útil, muito menos qualquer item de valor.
"Não adianta gastarmos mais energia aqui. Se houvesse algo de valor, provavelmente seu tio já teria levado."
Diego Castro finalmente colocou as placas com os nomes dos antepassados de volta em seus lugares originais.
Eles até examinaram as placas, chegando a virar o solo de cabeça para baixo, mas não encontraram nada.
"Será que... o suposto segredo guardado por nossa família é falso?"
Valéria Rocha mergulhou no silêncio.
Depois de tantos anos, se realmente houvesse algum tesouro no Rio de Janeiro, certamente muitas pessoas já teriam ido procurá-lo.
"O tesouro não é falso, só está bem escondido".
Diego Castro olhou para as placas dos ancestrais e disse: "Vamos embora por hoje. Temos a chave, podemos voltar a qualquer momento".
"Diego Castro, estou me sentindo inquieta."
Valéria Rocha parecia preocupada, e Diego Castro a abraçou, falando em um tom baixo e sério: "Não pense demais, estou aqui com você e não deixarei que nada de mal aconteça."
Valéria se aconchegou nos braços de Diego Castro, seu olhar caiu sobre uma coluna vermelha atrás dele, e uma ideia lhe ocorreu de repente: "Diego, você acha que... pode haver algo embaixo da coluna?"
Diego soltou Valéria e olhou de volta para a coluna vermelha.
Valéria continuou: "Eu me lembro que o templo da Família Rocha sempre esteve aqui, há centenas de anos ninguém o tocou, muito menos o reformou. Se não há nada no teto, embaixo ou atrás das paredes, será que há algo embaixo da coluna?"
Eles já haviam procurado em todos os lugares possíveis do templo, exceto sob a coluna.
Ao ouvir isso, Diego Castro foi até a coluna, agachou-se e examinou sua fundação, que, embora antiga, parecia sólida.
Diego bateu de leve no chão e disse: "Está oco aqui embaixo".
Valéria também se agachou e disse: "Se é oco, então deve haver algo aí embaixo. Vou chamar alguém para ajudar."
"Espere."
Diego segurou a mão de Valéria que estava prestes a pegar o celular, franzindo a testa ele disse: "Melhor quanto menos pessoas souberem disso, eu cuido disso."
"Você mesmo?"
Valéria perguntou com uma dose de ceticismo: "Tem certeza?"
"O quê? Você não confia em seu homem?"
"Não é uma questão de confiança..."
Diego Castro bateu no ladrilho sob a coluna e, no segundo seguinte, o ladrilho se quebrou. Ao ver isso, Diego sorriu levemente e disse: "Parece que eles realmente não fazem nenhuma manutenção aqui há um século".
"Hum?"
Valéria Rocha se aproximou para olhar e realmente viu que o azulejo havia se quebrado facilmente.
Depois de pensar um pouco, Valéria disse: "Esse azulejo deve valer algum dinheiro".
"Eu vou compensar você."
Enquanto ela falava, Diego Castro começou a remover os tijolos ao lado da coluna, revelando uma caixa de mogno lacrada, que parecia muito antiga, como se fosse de um século atrás.
"Essa caixa de mogno, bem trabalhada, deve ser cara".
"Depois de um século, certamente é uma relíquia."
Olhando para o delicado cadeado na caixa de mogno, Valéria Rocha ficou preocupada: "Essa chave, acho que nem meu tio terá."
Valéria nunca tinha visto seu pai usar uma chave tão pequena, o que provavelmente significava que ele também não sabia da existência dessa caixa sob a coluna. E, dado o pó sobre a caixa, parecia que ninguém a havia descoberto há muito tempo.
"Deixe comigo."
Diego Castro pegou a caixa, apenas olhou para o mecanismo da fechadura e depois tirou um pedaço de fio do colar que usava no pescoço.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder
Olá,porque não libera todos os capítulos? A propósito quantos capítulos são? A história é muito boa...
Muito chato ficar esperando os capítulos. Vou desistir de ler...
Poderia desbloquear todos os capítulos ne...