Sr. Noronha lançou um olhar para o guarda ao lado, e Valéria Rocha dirigiu-se à sala de visitas, um espaço isolado onde ninguém externo poderia ouvir sua conversa.
Diego Castro acompanhou Valéria Rocha até lá.
Dentro da sala, ao ver Valéria Rocha, Luiz Rocha imediatamente revelou um olhar de esperança, que desapareceu assim que viu Diego Castro. Os músculos do rosto de Luiz Rocha tremiam, como se ele hesitasse em olhar para as duas pessoas.
O Sr. Noronha preparou pessoalmente cadeiras para Diego Castro e Valéria Rocha, dizendo: "Fiquem à vontade para conversar, estarei lá fora. Qualquer coisa, é só chamar".
"Obrigado, diretor."
Quando o Sr. Noronha saiu, Valéria Rocha olhou para Luiz Rocha e disse, sorrindo: "Tio, faz um mês que a gente não se vê, como assim você não me reconhece mais?".
Luiz Rocha, ao ver Valéria Rocha, lembrou-se de sua indiferença. Os dias na prisão não foram fáceis para ele. Luiz Rocha disse: "Eu já estou na prisão, senhorita Rocha. O que a faz vir a um lugar como este para me ver?".
"Claro, é algo importante."
Valéria Rocha, quase imperceptivelmente, pegou a chave escondida nas roupas de Luiz Rocha. Ao ver a chave, a expressão no rosto de Luiz Rocha mudou instantaneamente.
Valéria Rocha arqueou as sobrancelhas, dizendo: "Tio, você se lembra disso?"
"Isso... Eu nunca vi isso antes..."
Luiz Rocha não conseguiu esconder a mentira, e Valéria Rocha disse: "Mas isso foi encontrado na sua roupa. Guardado tão cuidadosamente, como o senhor pode dizer que nunca viu?"
"Valéria Rocha, afinal de contas, eu te criei. Isso é um interrogatório?"
'Bang!'
Ao lado, Diego Castro subitamente chutou a mesa à frente, assustando Luiz Rocha. Diego Castro falou friamente: "Quando fizer uma pergunta, responda direito."
Vendo a reação de Diego Castro, Luiz Rocha segurou a respiração e disse: "Sim, a chave é minha! É apenas a chave do armazém de casa, não tem valor algum."
"É a chave do armazém ou da capela ancestral?"
Ao ouvir 'capela ancestral', a expressão de Luiz Rocha mudou novamente.
Valéria Rocha disse: "Você subornou alguém chamado Paulo Alves naquela época, pediu a Paulo Alves para fazer algo por você, prometendo salvar o filho dele após o trabalho concluído."
Ao mencionar o passado, Luiz Rocha ficou sem palavras. Ele achava que tinha agido perfeitamente na época, mas não esperava que, mais de uma década depois, Valéria Rocha revelaria a verdade.
Luiz Rocha engoliu nervosamente, mas tentou parecer calmo ao dizer: "Do que você está falando? Eu não sei nada sobre isso! Quem é Paulo Alves, que criança... Eu nunca ouvi falar disso".
"Sr. Castro, ele está duvidando da sua capacidade".
Valéria Rocha olhou de relance para Diego Castro. Dessa vez, Diego não chegou de mãos vazias; seu celular estava cheio de declarações do filho, agora adulto, de Paulo Alves.
"Isso é apenas a palavra dele, vocês dois, eu realmente não matei meu próprio irmão! Eu admito, eu era ciumento do meu irmão, mas eu nunca iria tão longe a ponto de perder completamente a minha moralidade! Meu irmão foi tão bom para mim..."
Antes que Luiz Rocha pudesse terminar, Valéria Rocha olhou para cima e disse friamente: "E se meu pai descobrisse seu vício em jogo?"
Ao ouvir isso, a voz de Luiz Rocha parou abruptamente.
Valéria Rocha continuou: "Meu pai foi muito bom para você, mas, de acordo com as tradições e regras da família Rocha, qualquer descendente que se envolva em jogos de azar deve ser expulso de casa."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascimento para Reivindicar: Uma Jornada de Amor e Poder
Olá,porque não libera todos os capítulos? A propósito quantos capítulos são? A história é muito boa...
Muito chato ficar esperando os capítulos. Vou desistir de ler...
Poderia desbloquear todos os capítulos ne...