Carola trouxe à tona sua voz embargada e perguntou: "Isso é um pedido de casamento?"
"Não, você merece algo melhor, isso é apenas um presente de Carnaval."
Ela envolveu o pescoço do homem com os braços, puxou-o para baixo e, na ponta dos pés, beijou seus lábios finos.
Naquele momento, ela não se importou com as outras pessoas ao redor, ela só queria beijá-lo.
Os fogos de artifício no céu não pararam, pelo contrário, tornaram-se mais intensos.
Todos foram contagiados pelo casal apaixonadamente se beijando, e beijaram as pessoas ao seu lado.
Até mesmo Miguel, naquele momento, tomou a iniciativa de beijar os lábios do homem.
Após um breve sabor, ele tentou se afastar, mas foi firmemente segurado pela nuca e beijado ainda mais intensamente.
Observando diante dele um grupo de pessoas beijando como se esquecessem de sua solitária presença.
Mário, sentado preguiçosamente na cadeira, exibiu um sorriso amargo: "Neusa, feliz Carnaval."
Ele murmurou baixinho, terminando sua cerveja de um só gole.
Os fogos de artifício continuaram até depois da meia-noite.
Todos se dispersaram, e Adriano dirigiu para levar a jovem de volta à Mansão dos Pereira.
A menina, que já dormia no banco do passageiro, recebeu um beijo em seu rosto.
"Querida, feliz aniversário."
Ele pegou do compartimento um delicado estojo de veludo vermelho.
Ao abri-lo, retirou um colar de rubi esculpido em forma de flor de campânula.
Cuidadosamente, colocou o colar no belo pescoço da jovem.
Ele saiu do carro, pegou-a no colo e a levou para o terceiro andar, onde um vestido de princesa vermelho de alta costura estava disposto no quarto.
Após colocá-la na cama, foi ao guarda-roupa pegar um pijama, trocou as roupas da jovem, limpou seu rosto e a cobriu com um cobertor antes de sair.
Ao descer, encontrou-se com Ernesto, que havia levado Joana de volta para a família Azevedo.
"Não vai ficar?"
"Não, tenho assuntos para resolver amanhã."
Contendo a estranheza em seu corpo, entrou no banheiro e pegou o secador.
"Venha, vou secar seu cabelo." - Sua voz rouca disse com doçura.
Siena, sem perceber nada de errado, apenas sentou-se confortavelmente ao lado do sofá, desfrutando dos longos dedos do homem acariciando seu cabelo.
"Vou tomar um banho, você dorme primeiro." - O homem saiu quase fugindo para o banheiro.
Deixando Siena completamente perplexa.
Ela pensou que aquela seria a noite de núpcias deles, e estava bastante ansiosa.
Ela não sabia que Daniel usou toda a sua força de vontade para não perder o controle.
Especialmente porque, ao secar o cabelo, sua visão estava diretamente voltada para o decote do pijama de Siena.
"Será que ele... não pode?"
O homem questionado por Siena estava, naquele momento, tomando um banho frio no banheiro.
A água morna não era suficiente para acalmar o fogo em seu corpo, só lhe restava ajustar o chuveiro para a temperatura fria em silêncio.
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