Ela nunca viu sua mãe desde pequena, embora tenha chamado outras mulheres de mãe ao longo da infância.
Alicia era sua sogra, mas tudo o que fazia era pensando no seu bem-estar.
Siena, que raramente chorava na frente dos outros, desta vez ficou verdadeiramente emocionada.
"Este é o nosso presente de casamento para você, além desta casa, também há vinte por cento das ações do Grupo Ferreira."
Gustavo, relutante em vê-la casar-se longe, na Cidade das Serenatas, no entanto, suportou a dor para vê-la feliz com a pessoa que amava.
Alicia lhe deu a mansão ao lado da família Duarte, permitindo que, mesmo casada, ela não precisasse se afastar de casa.
Como não gostar de uma sogra tão atenciosa?
"Daniel frequentemente está em missões, e as empresas do seu pai e as suas estão na Cidade do Destino Amado, então seria bom vocês se estabelecerem lá daqui para frente. Você já está acostumada a viver aqui, não precisa ficar indo e vindo, venha para a Cidade das Serenatas ficar com a mamãe quando estiver livre."
Num momento de folga, Daniel viu sua jovem esposa abraçando sua própria mãe, com os olhos vermelhos e as marcas de lágrimas ainda visíveis no rosto.
"Mãe, por que você está incomodando minha esposa?"
"Não, eu..." - Siena começou a se explicar, ansiosa, mas Alicia interrompeu, defendendo-a.
"De agora em diante, Siena é minha filha de coração, e você, no máximo, é um filho adotivo. Se ousar incomodá-la, eu quebro suas pernas."
Daniel, com um sorriso forçado, se perguntava o que havia feito para merecer tal ameaça de ter as pernas quebradas, quando na verdade foi ela quem fez a nora chorar.
"Não, é que a mamãe me deu a mansão ao lado da família Duarte, e eu chorei de emoção."
Daniel abraçou-a, enxugando as lágrimas de seu rosto delicado: "Você se emocionou assim? Eu te dei tudo o que tenho, e nem te vi tão emocionada."
Siena murmurou baixinho: "Não é a mesma coisa."
O homem riu, cheio de carinho: "Bem, se a esposa diz que não é a mesma coisa, então não é."
Naquela noite, a Mansão do Conforto da família Salvador estava especialmente animada, com os homens cuidando da comida e as mulheres e meninas encarregadas de comer, até que os mais velhos começaram a se retirar após as dez da noite.
A família Pereira tinha um grande evento no dia seguinte, e Luciana, antes de partir, lembrou Ernesto e seus irmãos para não ficarem até muito tarde.
Carola, que havia bebido um pouco de cerveja, com o rosto levemente avermelhado, recostou-se em Adriano: "Passou tão rápido, já é Carnaval."
"Se você gosta, amanhã eu faço o mesmo para você" - disse Daniel, abraçando-a por trás.
"Não precisa, ele tem dinheiro para queimar."
Essa observação era verdadeira; o primo dele poderia queimar dinheiro dessa forma por centenas de anos.
Carola, olhando para cima, tinha um sorriso tão brilhante quanto suas covinhas.
"O que é aquilo...?" - Joana exclamou, parecendo ter descoberto algo incrível.
Todos olharam para Carola, e além dos magníficos fogos de artifício, havia centenas de drones no céu, formando a imagem de Carola.
Não era exatamente igual, mas pelo menos parecia com ela em noventa por cento.
Carola cobriu a boca com as mãos, observando os drones no céu que continuavam a mudar de forma.
Até que se separaram para formar a imagem de duas pessoas, uma garota com um véu e um homem alto ajoelhado com um enorme anel de diamante na mão.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Renascendo para Amar Ele Novamente