Carola de repente ficou rígida, a dor a fez empalidecer e soltar um soluço, mas o beijo do homem a engoliu.
A noite em que nevava suavemente era especialmente gentil, a janela refletia as sombras de duas pessoas, e o quarto ecoava com as declarações de amor do homem, uma após a outra.
Quando o efeito do medicamento de Maren passou, já haviam se passado duas horas.
Olhando para a jovem debaixo dele, coberta de suor e adormecida, Maren sentia-se cheio de pena e se amaldiçoava por ser tão desprezível.
Ele pegou um roupão do chão, enrolou a jovem firmemente e a segurou em seus braços, entrando no banheiro.
Muito tempo depois, o homem, envolto apenas em uma toalha, carregava a jovem também envolta em uma toalha, com marcas sugestivas por todo o corpo.
Maren a colocou na cama, abriu a porta do quarto e saiu.
Quando voltou, trazia um pote de pomada em sua mão, levantou o cobertor que cobria a jovem.
Com os olhos levemente vermelhos e úmidos, aplicou a pomada gentilmente na jovem.
A sensação fria fez a garota na cama murmurar em seu sono.
Maren lavou as mãos no banheiro, levantou o cobertor e se deitou, abraçando a garota firmemente.
Abaixou a cabeça e beijou a testa de Carola: "Eu te amo, querida."
Depois de passar quatro dias no País M, ocupado ao ponto de não parar, ele também sentia o cansaço, abraçando a jovem e caindo num sono profundo.
"Sr. Pereira, o que significa isso?" - Leandro olhava para Rosana, presa pelos seguranças, com um semblante descontente.
"Seria melhor perguntar à senhorita Rosana o que ela fez."
Rosana se soltou das mãos que a prendiam, com um olhar um tanto evasivo.
"Soltem-me, o que eu fiz para vocês me prenderem assim?"
"Maren, eu quero vê-lo."
Antonio se aproximou dela, olhando-a nos olhos: "Nossa senhora não é alguém que qualquer um possa ver quando quiser."
"Você..."
Com um olhar feroz, Antonio a encarou: "Você sabe muito bem o que fez."
"Senhorita Rosana, comporte-se." - A voz sombria de Vitório, dirigida a uma Rosana visivelmente satisfeita.
Passando ao lado dela, ele sussurrou um aviso: "Se houver uma próxima vez, nem seu suposto padrinho poderá salvá-la."
Assim que as pessoas se foram, o líder dos homens de preto apareceu diante de Rosana, falando com todo o respeito.
"Senhora Carola foi precipitada, você não deveria ter agido no território do Grupo Salvador."
Rosana parecia não escutá-lo, claramente insatisfeita: "Que pena, ele conseguiu sair mesmo depois de beber aquele drinque, digno do homem que me interessou."
Vitório e seus homens deixaram o salão de festas: "Antonio, ouvi dizer que o Big Boss do País M tem uma filha adotiva muito querida, investigue."
"Sim." - Observando Antonio partir, Vitório entrou no carro e acendeu um cigarro.
"Ernesto, onde você está?"
"Ok, estou voltando agora."
Vitório desligou o telefone, apagou o resto do cigarro e acelerou o Land Rover branco para a estrada.
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