Uma viagem de vinte minutos, mas o pequeno trajeto para a menina durou trinta minutos.
Depois que o carro parou, Carola olhou para o homem ao seu lado com os olhos vermelhos e disse: "Maren, você está bem?"
Ela teria ficado melhor em silêncio, pois sua voz suave e doce apenas inflamou ainda mais o coração agitado de Maren.
"Estou bem, vamos descer."
Maren abriu a porta do carro, contornou até a porta do motorista e, segurando a mão da menina, caminhou em direção ao prédio principal.
"Querida, vou subir para tomar um banho primeiro." - Maren falou com uma voz rouca, deu um beijo no rosto da menina e subiu as escadas rapidamente.
Carola estava um pouco confusa, virou-se e foi até a cozinha preparar uma xícara de chá de frutas.
Já passava das dez da noite, e o prédio principal não mantinha pessoas após as nove. Carola também não tinha o hábito de solicitar serviços tarde da noite.
Ela levou a xícara para o quarto, trocou-se colocando uma camisola e se deitou na cama para brincar com o tablet.
O som da água cessou, e quando Maren abriu a porta, viu a menina balançando suas longas pernas finas.
A posição de Maren ao abrir a porta permitiu-lhe ver mais do que o esperado sob a barra do vestido.
Em um instante, o fogo que ele havia tentado suprimir inflamou-se novamente: "Merda."
O homem fechou a porta novamente, e o som da água ressoou pelo banheiro.
Carola estava tão absorvida que não percebeu nada, até que Siena enviou uma mensagem perguntando como ela e Maren estavam.
Ela respondeu: "Como assim?"
Depois de ouvir a mensagem de voz de Siena, ela jogou o telefone de lado e levantou-se da cama num salto.
"Maren, você está bem?"
A voz suave da menina fez o corpo de Maren, que estava sob o jato de água fria, endurecer ainda mais.
"Querida, pode ir dormir, está bem?" - O homem respondeu com esforço, sua voz rouca.
Ela estava corando, o calor subindo ao seu coração, suas mãos pequenas abriram o roupão.
Maren, reprimindo o pouco autocontrole que lhe restava, levantou a menina e caminhou em direção à cama.
Colocou-a gentilmente na cama, sua voz extremamente rouca sussurrava em seu ouvido: "Querida, você realmente quer me matar."
"Se doer, me avise."
O roupão largo do homem e a camisola fofa da menina foram jogados descuidadamente no chão.
O olhar ardente e vermelho do homem quase engolia a menina à sua frente.
Vendo o esforço que ele fazia para se conter, Carola tomou a iniciativa, envolveu o pescoço do homem e o beijou.
A racionalidade de Maren desmoronou instantaneamente, tornando-se incontrolável.
Respondeu fervorosamente ao beijo da menina, retomando o controle. E ao pé do ouvido dela, sussurrava com doçura.
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