Arissa fez um cálculo rápido.
— O mais urgente é atualizar o sistema da empresa. Vai demorar um mês para concluir. As outras questões são menos demoradas e podem ser resolvidas no prazo de meio mês. No entanto, não posso prometer nada para pesquisa e o desenvolvimento. Vou precisar de pelo menos três meses para criar um protótipo...
Benjamin dedilhou os dedos nos braços cruzados. Arissa o observou enquanto a atmosfera ficava em silêncio novamente.
“Uma vez que este homem para de falar, a pressão aumenta. Felizmente, enfrento quatro crianças em casa todos os dias, por isso não tenho tanto medo dele.” Os olhos abatidos de Benjamin eram como poças insondáveis de mistério que de modo algum trairiam seus pensamentos íntimos.
— Sr. Graham...
Arissa estava prestes a perguntar sobre sua decisão quando o telefone na mesa dele tocou. O Shaun estava ligando. Benjamin fez um gesto para que ela se sentasse e atendeu a chamada.
— Está pronto?
Arissa sentou-se como pedido e esperou que ele concluísse a chamada.
— Benjamin, o resultado saiu. Os dois não são parentes.
Um olhar gelado passou pelos olhos de Benjamin. Ele ergueu os olhos e fitou Arissa. Ela se sentiu um pouco confusa. “Por que ele está me olhando assim? É tão estranho.”
— Entendo.
Benjamin desligou a ligação e franziu as sobrancelhas. A aura fria que emanava dele caiu vários graus a mais. Ele disse com indiferença:
— Volte ao trabalho.
— Claro, Sr. Graham. Vou me retirar agora. — Arissa levantou-se para ir embora.
Não entendendo a razão por trás de sua mudança de atitude, ela acenou com a cabeça para um Kingsley de aparência amigável e saiu da sala. Kingsley sorriu.
— Linda, ainda não sei o seu nome. O meu é o Kingsley!
Arissa assentiu.
— Sou a Arissa.
Kingsley não era estranho para ela. Afinal, ele era um queridinho da mídia. Era difícil não o reconhecer. Observando-a sair da sala, Kingsley rapidamente se levantou e a seguiu.
— Que tal um almoço, juntos?
Quando ele sentiu o olhar agudo penetrante que o perfurava por trás, curvou os lábios em um sorriso tortuoso.
— Eu sei —, respondeu Benjamin sem expressão.
Então olhou para Benjamin. Ele também estava bastante curioso sobre de quem eram as amostras de DNA que Benjamin enviou para testes. No entanto, Benjamin não falou mais sobre o assunto. Kingsley olhou para os dois homens antes de pousar o olhar em Benjamin outra vez.
— A criança não é sua?
Benjamin olhou para Kingsley com ódio.
— Está querendo levar uma surra, Kingsley?
Kingsley quase saltou do próprio corpo. Em seu coração, Ethen enviou a Kingsley suas condolências. No entanto, Kingsley caminhou até Ethen e colocou o braço sobre o ombro dele de modo amigável.
— Ei! O seu chefe tem outro filho ilegítimo? Como ele é?
Os cantos da boca de Ethen tremeram. “Não é má ideia fofocar na cara do Sr. Graham?”
— Não acho que tenha. — ele negou.
Naquela época, ele esperou um pouco no escritório da casa antes de Benjamin chegar com uma mecha de cabelo. Se ele não se enganou, o cabelo pertencia a Gavin. No mesmo envelope, tinha também um fio de cabelo que pertencia a uma mulher.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...