A mente de Arissa ficou em branco por um segundo, pois era uma mentira que ela inventou no calor do momento. Não tinha ideia de quem era a pessoa em questão.
— Eles são filhos do seu marido? — Benjamin perguntou, uma faísca em seus olhos.
Arissa se sentiu culpada. Ela desviou o olhar e respondeu:
— Sim. Senão? — Quando disse isso, sentiu vontade de bater na própria boca. “São todos os filhos dele. Por que não lhe disse a verdade?”
Arissa ficou frustrada. Olhando para o sorriso que apareceu no rosto do homem, uma sensação de mal-estar surgiu dentro dela. “O que ele quer dizer? O que está tentando fazer?”
— Hunf! Arissa, você é uma mentirosa. — Benjamin olhou com desdém para a mulher diante dele.
O coração de Arissa acelerou. Ela deu um tapa na mão de Benjamin e esfregou o queixo que começou a doer por conta do toque dele. Ela tinha uma pele clara e ficava vermelha facilmente se fosse pressionada, mesmo com pouca força. Vendo isso, os olhos de Benjamin piscaram. Ele olhou para as marcas vermelhas no queixo de Arissa e se perguntou se usou muita força.
— Sr. Graham, qual é com a acusação? — perguntou Arissa com culpa.
Benjamin bufou em resposta. Sem dizer uma palavra, ele começou a se aproximar da mulher, fazendo com que ela se recostasse na cadeira. Sua respiração entorpeceram os sentidos de Arissa.
— Você mentiu. É uma acusação? — Benjamin olhou para ela como se pudesse ver através dela e todos os segredos que guardava.
Naquele momento, um sorriso estranho se espalhou pelo rosto de Arissa.
— Sr. Graham, estou lhe dizendo a verdade, mas você não acredita em mim. Que mais posso fazer?
— Qual é a verdade e qual é a mentira? — Benjamin retrucou com uma pergunta de própria autoria.
— Tudo é verdade! — Arissa engoliu em seco e respondeu.
Sabendo que Arissa não queria admitir, Benjamin se levantou e parou de provocá-la.
— Vou dar uma olhada no Gavin! — Arissa imediatamente correu em direção à entrada do escritório assim que disse isso.
Enquanto olhava para a mulher que fugia com todas as suas forças, um sorriso apareceu no rosto de Benjamin.
Arissa ficou atordoada quando viu Gavin esperando do lado de fora do Escritório, e ela rapidamente levou o menino para longe.
— Você ouviu tudo, Gav?
Gavin balançou a cabeça e disse:
— Mamãe, vim aqui porque temia que o papai te intimidasse!
Arissa ficou tocada por suas palavras, e ela apertou o seu nariz com amor.
— Mamãe, você contou ao papai?
Olhando para os olhos com expectativas do filho, Arissa suspirou e balançou a cabeça.
— O papai bateu em você agora a pouco, mamãe?
Arissa olhou para o filho, uma expressão curiosa pendurada em seu rosto.
— O papai bate nas pessoas?
Gavin balançou a cabeça e rapidamente acrescentou:
— Papai só bate em pessoas más. Ele não vai bater na mamãe!
Arissa deu um suspiro de alívio e levou Gavin ao banheiro para tomar banho.
— Vamos parar de falar sobre isso. Vamos, vamos tomar um banho!
Gavin ficou tímido.
— Mamãe, consigo tomar banho sozinho! Vai tomar banho também!
— Está tudo bem. Deixa a mamãe te ajudar.
Arissa não pôde deixar de se sentir culpada pelo filho. Ela não conseguiu dar banho nele enquanto ele era um bebê, e queria compensá-lo agora. Arissa ficou feliz em ver o rosto tímido de Gavin e tocou gentilmente no nariz dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...