— Claro! — Gavin sorriu, seus olhos se estreitando em fendas. Corando, ele beijou Arissa em sua bochecha. Absolutamente encantada com sua fofura, Arissa não pôde deixar de beijá-lo mais uma vez antes de o colocar no chão.
— Anjinho, vai à escola com o seu pai. Tenho que ir ao trabalho em breve. — Ela acariciou a cabeça do menino com amor. “Tenho mais quatro filhos na casa. Tenho de os levar para a escola mais tarde, por isso não posso ter o Benjamin por perto.”
— Vamos mandar Gavin para a escola juntos antes de você ir trabalhar —, disse Benjamin, estendendo um convite. Mexendo no cabelo, Arissa recusou educadamente:
— Agradeço sua gentileza, Sr. Graham. Mas vou dirigir até a empresa. Não tem que se esforçar por mim.
Ao perceber sua atitude um tanto distante, Benjamin franziu a testa.
— Vai lá, Gav. Tem que ir para a escola agora. — Arissa puxou Gavin em seus braços para levá-lo até a porta. Ciente da situação de Arissa, Gavin mostrou sua cooperação dissuadindo Benjamin da ideia:
— Vamos lá, Papai. A mamãe ainda não está acostumada a andar no seu carro. Vamos fazer isso outro dia.
Depois de checar o filho, Benjamin calçou os sapatos na porta. Então, ele segurou a mão de Gavin antes de lembrar a Arissa:
— Não se atrase para o trabalho.
Os lábios de Arissa tremeram por um momento antes de ela se despedir.
— Dirija com cuidado, Sr. Graham. Tchau, tchau, Gavin!
— Tchau, mamãe. — Gavin virou-se para acenar para Arissa, cujos olhos se estreitaram quando ela sorriu.
Antes mesmo da dupla pai-filho entrar no elevador, ela fechou a porta. No momento em que Benjamin ouviu isso, olhou de volta para a porta com uma carranca no rosto.
— Vamos descer, Papai! — Vendo a expressão sombria no rosto de seu pai, Gavin puxou sua mão como um lembrete para se mexer. Benjamin retraiu o olhar e levou Gavin para baixo.
No entanto, eles esbarraram em Bradley, que havia trazido o carro. Bradley estava prestes a subir as escadas quando os dois estavam prestes a sair do complexo de apartamentos.
— Ei... — Embora Bradley tenha ficado encantado ao ver Gavin, ele interrompeu sua saudação quando olhou de perto para o rosto de Benjamin. Como Bradley estudou Gavin, ele percebeu que não poderia distingui-lo de seus irmãos. Ele supôs que o homem adulto era Benjamin, enquanto o menino era Gavin.
Foi a primeira vez que conheceu Benjamin pessoalmente, e acabou por ser uma experiência aterrorizante. Afinal, o homem nasceu com um ar de nobreza. Sua aura fria era especialmente ameaçadora a ponto de Bradley não conseguir olhá-lo nos olhos.
Em poucos segundos, as quatro crianças saíram da varanda com tigelas e pratos vazios nas mãos. Surpresa, Arissa exclamou:
— Então é aí que vocês estavam se escondendo!
— Mamãe, por que é que o papai veio? — disse Jesse amuada. Se os seus irmãos não a tivessem arrastado para se esconder, ela teria gostado de conhecer o pai.
— Ele veio com o Gavin. — Arissa parou por um momento antes de beliscar o nariz de Jessica com um sorriso.
— Por que você está o chamando de seu pai? Nem sequer o conheceu.
Jessica estreitou os olhos enquanto ria.
— Eu sei que ele é nosso pai!
Em seguida, Arissa checou seus três filhos. Seus lábios tremiam ao ver o olhar de determinação em seus rostos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Quanto mais, melhor
Eu li até os capítulos 300 ai parou de atualizar e uma história linda ágora vou concluir a leitura...
Quando vai postar os capitulos? A historia é bastante interessante...